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07 jul 2024 07:04


Após 12 anos de investigação juiz do TJDFT aponta prescrição de crimes de Marli Rodrigues e familiares

Boatos circulam em grupos de Whatsapp e até mesmo no Hospital de Ceilândia que Marli Rodrigues e familiares foram inocentados, quando na verdade 'lentidão' das investigações por parte da Polícia Civil corroboraram para que juiz reconhecesse prescrição de crimes cometidos

Por Kleber Karpov

O juiz de Direito, da 8ª Vara Criminal de Brasília, do Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT), Oswaldo Tovani, proferiu sentença (25/Jun), no processo em que a presidente interina do Sindicato dos Empregados em Estabelecimento de Saúde de Brasília (SindSaúde-DF), Marli Rodrigues era investigada, e a filha Maria Luiza Rodrigues do Vale, o genro Hemerson Varlly Soares de Farias e o ex-marido Luiz Ribeiro Vale, além do funcionário do Sindicato, Fábio Luiz Sousa Torres, chegaram a ter denúncia aceita pelo Tribunal, após indiciamento por parte da Polícia Civil do DF (PCDF), por crime de furto qualificado.

Acusados pela subtração de aproximadamente R$ 7.936.781,76, Marli Rodrigues investigada por 14 crimes de furto qualificado, além dos familiares, tiveram extintas a punibilidade uma vez que a tipificação penal prevê prescrição em prazo de 12 anos.

Dado a ‘lentidão’ das investigações por parte da PCDF, que chegou a ter um pedido, em 2021, do Ministério Público Federal (MPF) para dar celeridade às investigações, o magistrado acabou por reconhecer a prescrição dos crimes cometidos.

No contexto da ação, apenas o funcionário, Torres, ainda ficou com um remanescente de 17 práticas criminosas a serem julgadas. Dessas, 15 transferências bancárias e dois saques.

Confira a sentença na íntegra:

Em tempo

A sindicalista permanece, no entanto, como indiciada, desde 2023, pela 5a Delegacia da PCDF com aceitação de denúncia por parte do TJDFT, pelos crimes de Apropriação Indébita e Contra o Patrimônio. Isso, em Inquérito Policial originado no Boletim de Ocorrência n. 128.789/2019, em que figura como réu, também o ex-presidente e tesoureiro do SindSaúde-DF, Antônio Agamenon Torres Vianna. Indiciamento esse, proveniente do Processo 0733691-57.2021.8.07.0001, até poucos dias, sem conhecimento do público,

Precatórios da Cia Toy

Marli Rodrigues permanece, desde 2019, com denúncia aceita, por parte do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), relativo a denúncia da venda de precatórios dos sindicalizados à Cia Toy Brinquedos.

Porém, embora cinco anos após a realização da denúncia, pelo sindicalizado Amarildo de Sousa Carvalho, ainda hajam sindicalizados até pouco tempo sem conseguir obter sequer informações sobre os precatórios, o MPDFT ainda não ofereceu denúncia contar a sindicalista.

Demanda apresentada por Amarildo Carvalho em 12 de novembro de 2019 – Fonte: Cedida ao PDNews

Estranhamente

A sindicalista, dado a omissão da presidente do SindSaúde-DF, em relação falta de respostas às cobranças da categoria de prestação de contas, em especial das vendas dos precatórios, Carvalho realizou Assembleia Geral Extraordinária (AGE) em que promoveu a intervenção da gestão do Sindicato, atualmente judicializada.

Ação essa que culminou na ‘expulsão’ do sindicalizado do Sindicato, caso também de acordo com a defesa de Carvalho, sob Júdice.

Assembleia

Carvalho volta a publicar edital para a realização de nova Assembleia-Geral Extraordinária, nesta sexta-feira (5/Jul), às 10 horas da manhã, para tratar dos créditos provenientes a venda dos precatórios à Cia Toy Brinquedos. A AGE será realizada no auditório da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), situada no primeiro andar, na Quadra 2 do Setor Comercial Sul (SCS)

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