Como ser um doador de medula óssea

Nem sempre o transplante autólogo é possível, por isso é fundamental que haja doadores cadastrados. O processo de cadastro é simples: basta uma coleta de sangue da pessoa que vai doar. Caso seja identificada compatibilidade com um paciente o doador é convocado para o procedimento.

O cadastro para ser doador voluntário requer agendamento prévio no site de Serviço de Agendamentos do Distrito Federal. No dia e horário marcados, o interessado deve comparecer ao Hemocentro de Brasília levando documento de identidade oficial com foto. O sangue coletado passa por um exame de histocompatibilidade (HLA), que identifica as características genéticas. Esses dados são inseridos no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).

As informações da pessoa são cruzadas periodicamente com os pacientes que necessitam de transplante para verificar compatibilidade. O doador permanece registrado até completar 60 anos de idade. É fundamental manter as informações de contato atualizadas.

Requisitos para ser um doador de medula óssea:

  • Ter entre 18 e 35 anos, 8 meses e 29 dias de idade;
  • Estar em bom estado de saúde;
  • Não ter doenças infecciosas ou incapacitantes (verificar a lista de impedimentos).

Sistema Nacional de Transplantes

Sistema Nacional de Transplantes (SNT), coordenado pelo Ministério da Saúde (MS), regula, controla e monitora os processos de doação e transplantes no Brasil. Pelo SUS, os pacientes recebem assistência integral e gratuita, que inclui exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante.

Para a doação de órgãos, é essencial que a pessoa interessada comunique sua vontade à família, pois no Brasil a doação só é autorizada com o consentimento familiar.