Por Kleber Karpov
Ao longo da semana, as autoridades da Agência de Proteção Civil da Islândia evacuaram mais de 3,6 mil moradores da cidade de Grindavik, situada no sudoeste daquele país. O governo decretou estado de emergência, na sexta-feira (10/Nov), em decorrência do registro de mais de 1.400 tremores de terra, desde 24 de outubro, intensificados desde a última semana, em que alcançaram magnitude de 4,8 pontos na escala Richter.
Segundo avaliação do Gabinete Meteorológico da Islândia, de sábado (11/Nov), extensa intrusões subterrâneas de magma, em velocidade considerada alta, na região, apontava um risco “considerável” de ocorrer uma erupção vulcânica, na península de Reykjanes.
Para o professor de geofísica da Universidade da Islândia, Magnús Tumi Guðmundsson, nas últimas trinta horas se formou um grande túnel de magma em toda região e o túnel de magma era maior nos arredores de Grindavíka. Segundo Guðmundsson, a probabilidade de uma erupção aumenta à medida que o túnel sobe.
“Se irá entrar em erupção lá, ou se irá entrar em erupção no norte, ou se não irá entrar em erupção, não podemos saber. Mas as possibilidades são consideráveis e é por isso que Grindavík foi completamente encerrada. Não é seguro para ninguém estar lá.”
Crateras
Além dos tremores de terra, diversas crateras se abriram em diversos trechos dentro da cidade e em diversos locais nos arredores de Grindavik. Algo que contribuiu, também, segundo publicação da Administração Rodoviária na página da rede social, Facebook, para o fechamento de todas as estradas com acesso à cidade.
tiveram que deixar as suas casas devido a uma possível erupção vulcânica. A decisão foi tomada pelas autoridades islandesas após o país registrar uma série de terremotos e evidências de magma se espalhando no subsolo.