Oitenta alunos do curso de medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS) participaram da solenidade de outorga de grau, no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) nesta segunda-feira (11). Por sua vez, nesta terça-feira (12), foi a vez dos alunos da enfermagem. Novamente, o auditório lotou de familiares e amigos, que assistiram emocionados à cerimônia de colação de grau dos 62 novos enfermeiros que, após quatro anos de estudo e empenho, se comprometeram com a missão abnegada de cuidar do próximo.
Durante o evento na segunda, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destacou a importância da empatia, além do conhecimento teórico, na atuação da profissão. “A dedicação ao paciente e o amor incondicional à medicina até o último dia de trabalho não podem ser esquecidos. O que os tornarão especiais será a maneira como vocês se portam, as conversas com os pacientes, os sorrisos tranquilizadores e os abraços. Será isso que os tornarão extraordinários”, afirmou, durante discurso na solenidade.
A gestora destacou a resiliência dos alunos ao persistir no curso, principalmente em época de pandemia, além da necessidade dos novos médicos insistirem em manter a admiração pela profissão, buscando cada vez mais conhecimento. “Mantenham viva essa chama de admiração, porque a medicina é uma dança e a capacidade de se adaptar e crescer pode fazer muita diferença”, explicou.
Novos médicos
“Eu me sinto muito feliz por estar me formando em uma instituição reconhecida e que me preparou para tratar com excelência dos meus pacientes. Me sinto muito grata pela oportunidade”, declarou a formanda Letícia Agnelo, 24 anos.
“A única razão para existência do nosso trabalho é o respeito ao paciente. Ouçam com atenção o que cada um fala, sejam honestos e transparentes”Bruno Vaz da Costa, professor da ESCS
O paraninfo da turma, professor Bruno Vaz da Costa, enfatizou o papel do respeito e compaixão nos atendimentos com os pacientes. “A única razão para existência do nosso trabalho é o respeito ao paciente. Ouçam com atenção o que cada um fala, sejam honestos e transparentes”, aconselhou.
Representando a turma, a oradora e recém-formada Luiza Carolina Abreu demonstrou emoção ao relembrar o período da graduação. “Aqui aprendemos a ter resiliência. O estudante da ESCS se acostuma a entregar tudo com excelência, assim como confrontar o medo”, disse.
Os 80 graduandos fazem parte da 18ª turma da ESCS, que já formou 1.203 médicos desde sua criação, em 2001.
Enfermagem
A diretora da ESCS e presidente da mesa solene nesta terça (12), Marta David Rocha, conhece bem a história de muitos formandos. À frente da Escola Superior de Ciências da Saúde desde 2020, começou a atuar como docente em 2005, o que a faz ter um olhar fraterno para os alunos. “A colação é um momento muito especial, que requer grande esforço de cada um deles, coisas que nem imaginamos”, afirmou.
A formanda Letícia Zupirolli, integrante da 12ª turma de enfermagem, afirma que “muitos sentimentos envolvem esse momento, mas o que ganha é o de gratidão pela oportunidade de me tornar o que tanto admiro”. Questionada sobre os quatros anos de aprendizado, ela descreve como “excelentes, em todos os sentidos possíveis e imagináveis”.
Segundo Letícia, “ser egresso desta instituição é um privilégio. Da metodologia aos docentes, da sala de aula aos estágios, ter esse diploma hoje, com essa insígnia alaranjada é, sem dúvidas, a concretização da melhor escolha”. Em relação aos planos para o futuro, ela diz ter aprendido que “não existe futuro que seja suficiente para o tamanho dessa profissão”.
Fepecs
Vinculada à Secretaria de Saúde (SES-DF) e integrada à Universidade do Distrito Federal (UnDF), a Fepecs tem como finalidade formar o quadro profissional de nível técnico e superior, de pesquisas e extensão, e de domínio e cultivo do campo do saber da saúde.
A Fepecs é mantenedora de três escolas: a Escola de Aperfeiçoamento do SUS (EAPSUS), a Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS) e a Escola Técnica de Saúde de Brasília (ETESB).