“A vitória é de todos nós!”, comemorou a deputada Celina Leão, presidente da Câmara Legislativa do DF (CLDF), lembrando que que oito meses depois de aumentar os preços, governo do Distrito Federal anuncia que as refeições vão custar R$ 2 para o público comum e R$ 1 para beneficiários de programas sociais. “E já começou a vigorar desde segunda-feira (23)”, sublinhou Celina. O restaurante do Sol Nascente foi o primeiro com a cobrar este valor (R$1) e, após um mês, será estendido às outras localidades.
Há, exatamente um ano, a CLDF iniciou uma ”força tarefa”, com o objetivo de encontrar soluções para ajudar o Distrito Federal a sair da crise. “Criamos a ‘Frente Parlamentar contra a Crise’ para atender várias demandas e reivindicações de diversos setores da sociedade, a exemplo do aumento do preço das refeições dos Restaurantes Comunitários”, relembrou, enfatizando que em um esforço conjunto dos 24 parlamentares, a CLDF destinou a diversos setores R$ 24 milhões que foram economizados pela CLDF. “À época, criticamos os aumentos autorizados pelo GDF, e sugerimos que os recursos economizados pela CLDF, que somaram R$ 24 milhões, subsidiassem as refeições do Restaurante Comunitário, que antes custavam R$ 1,00. Nosso apelo não foi em vão”.
Quando o aumento das refeições dos Restaurantes Comunitários foi anunciada, os parlamentares condenaram a decisão. “Um aumento de 300% no valor da refeição é inconcebível”, afirmou a deputada. E completou: “Também não concordaremos com qualquer aumento de imposto acima dos índices da inflação. O contribuinte, pagador de seus impostos, não poderá arcar com essa conta. A população não pode pagar a conta da crise no DF”, rebateu Celina na ocasião. E disse mais: “Sugiro que os R$ 24 milhões que a Câmara devolverá aos cofres do GDF subsidie a manutenção do preço nos restaurantes comunitários”.
Para que a população pague o antigo valor, R$ 1,00, os beneficiários de programas sociais do Governo deverão apresentar, no guichê do restaurante, documento de identificação com foto e constar do Cadastro Único do governo de Brasília, por meio de sistema da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos.
De acordo com o governador, a redução dos valores das refeições não causará grandes impactos nos cofres públicos, uma vez que o desde o reajuste em novembro do ano passado, a frequência de usuários nos restaurantes populares diminuiu. “Vamos reduzir o preço para toda a população. Tivemos a redução 47% no número de pessoas diariamente no restaurante. Isso fez com que as empresas responsáveis repactuassem o preço e aumentar o valor do subsídio pago para o Governo. Com a redução, a nossa expectativa é aumentar a frequência de usuários e atender a população mais carente”, detalhou o governador. Com os valores antigos, os custos estimados aos cofres públicos estavam em R$ 21 milhões, agora com o novo valor é de R$ 22 milhões.
Ascom Celina Leão