Por Kleber Karpov
Dados do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde (MS), apontam um total de 1.020 óbitos por infecção com o vírus da dengue no país, registrados até a quarta-feira (3/Abr), e outros 1.531 seguem sob investigação. No mês em que deve ocorrer o ápice das transmissões da doença pelo mosquito aedes aegypti, o país contabiliza 2,67 milhões de casos prováveis de dengue.
Do montante, apenas o Distrito Federal concentra 20% das mortes com um total de 207 mortas em decorrência da doença, seguido de São Paulo com (197) e Minas Gerais (154) e Paraná (101). Entre os estados com menor número de óbitos estão empatados, Alagoas, Amazonas e Tocantins com uma óbito cada, além de Pará, Piauí, Rondônia e Sergipe cada um com dois registros de mortes.
De acordo com informações do MS, oito unidades federativas brasileiras começaram a apresentar tendência de queda no número de casos de dengue. São eles: Acre, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Piauí, Roraima e Distrito Federal.
“Os estados que estão com queda foi onde houve o início da epidemia. Para esses, a gente pode dizer que o pior já passou”, disse a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, em entrevista coletiva.
No entanto, outros sete estados ainda permanecem com tendência de aumento: Alagoas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. Em 12 estados, os números estão estáveis.
Apesar do cenário, o Ministério da Saúde diz que é preciso continuar a vigilância contra a doença.