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Por Kleber Karpov
A vice-governadora do DF, Celina Leão (Progressista), registrou na sexta-feira (19/Abr), um Boletim de Ocorrência (BO), por violência política, na delegacia-geral da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) contra um assessor do senador Izalci Lucas (PL-DF) por violência política. No BO Celina Leão aponta que funcionário do Senado Federal está a distribuir, por meio do aplicativo Whatsapp, vídeo gravado por ex-funcionário da Leoa com ataques pessoais e fake news sobre a número dois do Buriti.
O ataque ocorreu, no dia seguinte após o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), declarar publicamente que pretende concorrer ao Senado Federal e tem em Celina Leão, que conta com apoio e confiança irrestritos, à sucessora natural para o substituir no comando do GDF.
Crime eleitoral
Dado a procedência dos ataques, Celina Leão, também registrou denúncia no Ministério Público Eleitoral (MPE), uma vez que o senador Izalci Lucas (PL-DF) é chefe do assessor responsável por disseminar as fake news e pretende disputar a vaga para o Executivo em 2026.
Redes sociais não são terrenos de impunidade
O caso abre um precedente interessante, no que tange a disseminação de fake news por meio do Whatsapp, além de acender o sinal de alerta, em especial em períodos eleitorais.
Com base em um discurso, amplamente pronunciado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Morais que contam com a simpatia de magistrados em todo país, as redes socais não são terrenos de impunidade. Aliás, o ministro pondera ainda que , no universo virtual, devem valer as mesmas regras de convívio do mundo real.
Tiro pela culatra
Princípio esse que, uma vez confirmado a autoria de tais práticas, ligadas a um assessor do Izalci Lucas, ainda que sem anuência do senador, pode acabar por surtir efeito contrário, ao pretendido, a partir da denúncia de Celina Leão ao MPE, e complicar a vida do próprio chefe. Ou, em um cenário menos crítico, a exoneração do meliante.
