Por Ana Paula Siqueira
Para garantir mais conforto e segurança aos pacientes e profissionais de saúde, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) adquiriu 17 guinchos utilizados na transferência de pessoas acamadas ou com a mobilidade reduzida nas unidades de saúde. Para isso, foram investidos R$ 127,5 mil para a aquisição dos equipamentos que já estão em uso em 10 unidades hospitalares.
A massoterapeuta Sônia Márcia Lucena Zuikeiran, de 60 anos, internada no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) para tratar um acidente vascular cerebral (AVC) e um câncer no ovário, aprovou o uso do guincho. “É muito bom porque a gente sabe que pode se movimentar. Eu me sinto segura”, garante Sônia.
A referência técnica distrital (RTD) da Secretaria de Saúde do DF, Raquel Andrade, explica que o equipamento é utilizado para deslocamentos dos pacientes nas unidades de saúde e durante a fisioterapia. A aquisição, detalha, foi pensada para usar durante a fisioterapia de quem está internado, mas futuramente também poderá ser usada pela enfermagem.
“Facilita o manuseio do paciente, que pode sair do leito ou se sentar na cadeira, o que ajuda a melhorar a condição geral e até a diminuir o tempo de internação”, explica a RTD. “Também facilita o trabalho e protege os profissionais da saúde.”
São 17 guinchos elétricos que suportam até 180 quilos. Eles foram adquiridos por meio de licitação com custo unitário de R$ 7,5 mil.
Além do Hran, os equipamentos foram distribuídos três para o Hospital Regional de Samambaia (HRSAM), dois para o Hospital Regional do Guará (HRGU), dois para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC), dois para o Hospital Regional do Paranoá (HRL), um para o Hospital de Apoio de Brasília (HAB), um para o Hospital Regional de Planaltina (HRPL), dois para o Hospital Regional do Gama (HRG) e um para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT).
A responsável pela Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional do Hran, Laura Cristina Romano Arcuri, completa que o equipamento ajuda a prevenir trombose, escaras e até pneumonia, já que é possível manter os pacientes sentados e em pé por mais tempo, o que melhora a respiração. “Em alguns casos, também é possível reduzir a equipe de profissionais da saúde mobilizada para atender a um paciente”, afirma.