De folga, major da PM do Pará agride homem em frente à esposa e filha de colo, enquanto PMs assistem

De folga, 'oficial' da PMPA além de agredir homem contido e sem oferecer resistência ainda zomba e ameaça esposa do rapaz



Por Kleber Karpov

Um vídeo que viralizou nas redes sociais mostra uma ‘abordagem’ realizada, na noite do sábado (20/Jul), no município de Alenquer, no oeste do Pará. Um indivíduo, posteriormente, identificado como major Jair Nunes Alves, comandante da 26ª Companhia Independente da Polícia Militar do Pará (PMPA), cometeu agressões contra um homem rendido, na frente da esposa e filha pequena, perante o olhar passivo de outros PMs.

No vídeo é possível ver o ‘oficial’ da PMPA, de folga, a segurar um homem, que não esboçava reação. Enquanto a esposa do rapaz, com a filha pequena, gravava a ‘abordagem’ com um celular. O militar, que chegou a pedir para impedir a gravação, debochou da mulher e, posteriormente, desferiu um golpe contra o rosto do rapaz.

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Na ocasião as imagens mostram que outros policiais estavam na cena, também em abordagem a outros homens, apenas acompanhavam a ‘ação’ do ‘oficial’, sem intervir em relação à agressão.

A mulher se desesperou ao ver o marido a ser agredido em frente a filha, mas continuou a registrar as arbitrariedades. Após as agressões o ‘oficial’ chegou a sugerir que o rapaz havia caído e  machucado. Mas a mulher refutou e lembrou que as cenas foram registradas.

Em outro momento, o militar chegou a ameaçar a mulher, ao sugerir que depois a encontrava. “a gente se encontra”, repetiu o ‘oficial’ do PMPA.

Investigações

Segundo informações da Corregedoria da PMPA, apuradas pelo portal UOL (Veja aqui), a conduta dos militares envolvidos devem ser investigadas. O caso foi registrado na Polícia Civil do Pará (PCPA) na Delegacia de Alenquer. “Perícias foram solicitadas para auxiliar na apuração”.

O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), aponta que a promotoria contatou o corregedor-Geral da PMPA para pedir a instauração de um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar os fatos.  Segundo informações, o promotor do MPPA, Ivanilson Raiol, acompanha o caso e, após conclusão do IPM, se houver indício de cometimento de crime, a denúncia deve ser oferecida à Justiça Militar.

 



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