22.5 C
Brasília
18 dez 2025 19:19

MPRJ denuncia delegado Maurício Demétrio por discriminação e injúria racial

Comentários racistas ocorreram em mensagens no aplicativo Whatsapp

Por Douglas Corrêa

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), denunciou o delegado de Polícia Civil Maurício Demétrio Afonso Alves pelos crimes de discriminação e injúria racial. A denúncia relata três episódios em que o delegado mostrou seu desprezo por pessoas de cor preta ou fez ofensas racistas.

Todas as falas ocorreram por meio do aplicativo Whatsapp. Em um dos casos, em outubro de 2018, Demétrio chama uma delegada aposentada de “macaca” e “criola”. Da mesma forma, em 2020, Demétrio utiliza em uma conversa a expressão “tinha que ser preto” ao se referir ao então ministro da Educação.

Outro episódio foi em março de 2018, quando o então delegado ironiza a morte da vereadora Marielle Franco, “que, no contexto do que restou demonstrado com a prova dos autos, assim o fez por preconceito racial, certo que a falecida vereadora era mulher de cor preta”, diz a denúncia.

Além da condenação pelos dois crimes, o MPRJ requer que o delegado seja condenado a pagar R$ 100 mil pelos danos morais causados à delegada, bem como R$ 100 mil a título de dano moral coletivo.

Condenação
Em janeiro deste ano, o delegado Maurício Demétrio Afonso Alves, preso desde 2021, foi condenado a 9 anos e 7 meses de prisão por obstrução de Justiça. A pena também estabelece a perda do cargo público e pagamento de 52 dias de multa.

De acordo com a decisão, o delegado criou um complexo plano, que contou com a instauração de procedimentos policiais e administrativos fraudulentos e manipulação da imprensa, entre outras ações.

A decisão também ressalta o alto padrão de vida de Maurício Demétrio, com inúmeros registros de gastos com aluguel de mansões, utilização de lanchas e viagens internacionais constantes.

A medida aponta que a culpabilidade do réu é mais elevada, por se tratar de um profissional responsável por investigações de crimes, sendo um paradoxo tentar embaraçá-las.

O policial foi preso quando era titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial ( DRCPIM), acusado de chefiar esquema de cobrança de propina de lojistas do tradicional comércio de roupas da Rua Teresa, em Petrópolis, na região serrana do Rio.

Câmara dos Deputados oficializa cassação de Eduardo Bolsonaro e Ramagem

Por Kleber Karpov A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados...

H3N2: Especialista avalia que é cedo para alarme com chegada do vírus K ao Brasil

Por Kleber Karpov O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações...

Lula confirma veto ao PL da Dosimetria que reduz penas de condenados pelo 8 de janeiro

Por Kleber Karpov O presidente Luiz Inácio Lula da Silva...

Saúde alerta para baixa cobertura vacinal e risco de doenças erradicadas no DF

Por Kleber Karpov A Secretaria de Saúde (SES-DF) emitiu um...

Saúde oferta vacinação durante almoço solidário da campanha Nosso Natal

Por Kleber Karpov A Secretaria de Saúde (SES-DF) promoveu, na...

Senado aprova projeto de lei que reduz penas de condenados pelo 8 de janeiro

Por Kleber Karpov O Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (17/Dez),...

Destaques

Câmara dos Deputados oficializa cassação de Eduardo Bolsonaro e Ramagem

Por Kleber Karpov A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados...

H3N2: Especialista avalia que é cedo para alarme com chegada do vírus K ao Brasil

Por Kleber Karpov O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações...

Lula confirma veto ao PL da Dosimetria que reduz penas de condenados pelo 8 de janeiro

Por Kleber Karpov O presidente Luiz Inácio Lula da Silva...

Se liga! Mais de 90 mil beneficiários do Bolsa Família no DF ainda não realizaram acompanhamento em saúde

Por Kleber Karpov A Secretaria de Estado de Saúde do...

Fraude no INSS: “Se tiver filho meu nisso, será investigado”, diz Lula ao defender investigação irrestrita

Por Kleber Karpov O presidente Luiz Inácio Lula da Silva...