O Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico-DF) protocolou nova queixa junto à Promotoria de Justiça Criminal de Defesa dos Usuários dos Serviços de Saúde (Pró-Vida) por falta de condições adequadas de assistência a pacientes cardíacos na emergência do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF).
Denúncias da mesma natureza foram feitas ao promotor Maurício Miranda nos dias 30 de dezembro de 2015 e 18 de fevereiro de 2016 e os problemas voltaram a ser objeto de queixas dos profissionais da área em junho.
Atualmente, apenas o teste de troponina está sendo feito por meio de equipamento de realização de dosagens à beira do leito. A continuidade de realização de exames no Instituto do Coração do Distrito Federal (IC-DF), com um tempo de espera variando de duas a quatro horas continua sendo fator que aumenta o risco de agravamento de quadros agudos.
Os especialistas da área queixam-se da falta de esfigmomanônetros para aferir pressão arterial, de tomografia na emergência para diagnósticos radiológicos, de hemodinâmica para realização de cateterismos de urgência/emergência e geradores de marcapasso provisório para os casos de Bloqueio Átrio-Ventricular Total (BAVT).
Cópias da denúncia estão sendo encaminhadas ao Conselho Regional de Medicina, à Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus), ao Comitê Executivo Distrital da Saúde, à Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF), ao Conselho Superior da Defensoria Pública do DF e à Comissão Parlamentar de Inquérito da Saúde da Câmara Legislativa do DF.
Fonte: SindMédico-DF