No auditório do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal, os médicos do serviço público de saúde aprovaram o indicativo de greve da categoria. Em Assembleia Geral Extraordinária, realizada nessa quarta-feira (14), o SindMédico-DF estabeleceu um prazo de cinco dias, a partir de 19 de agosto, para que o governador receba a comissão de negociação da categoria. Após esse período, no dia 26, uma nova assembleia será convocada para discutir as propostas apresentadas pelo governo ou definir a data de início da greve.
Entre a lista de reivindicações estão:
- Melhoria das condições de trabalho para que haja dignidade no exercício da profissão na classe médica;
- Realização de concurso público para preenchimento dos postos de trabalho vagos, para suprir o déficit de profissionais da área;
- Preferência na escolha do local de lotação em função da classificação no concurso público;
- Cumprimento da portaria de realização de concurso de remoção concomitante às novas nomeações;
- Realização de concurso para mudança de especialidade mediante consonância com as necessidades do sistema público de saúde do DF;
- Reformulação do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) dos médicos do GDF;
- Segurança no local de trabalho;
- Fim da terceirização.
Em relação às condições de trabalho dos médicos, as demandas vão da adequação dos sistemas, para que o tempo de consulta médica não seja perdido com o preenchimento dos diversos formulários eletrônicos, à contratação de motoristas para que as equipes de Saúde da Família e CAPS realizem as visitas domiciliares. Além de dotação de equipamentos e ajustes de estrutura para a realização de procedimentos de urgência que precisem ser realizados nas unidades básicas de saúde.