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22 nov 2024 00:35


Plano vai prevenir e enfrentar ações danosas decorrentes de eventos climáticos no DF

Órgãos do GDF são orientados a visitar áreas de risco e definir ações a serem adotadas para amenizar impacto de possíveis transtornos causados pela chuva e seca

Nesta quinta-feira (22), foi realizada a primeira reunião da comissão designada por decreto para elaborar plano de prevenção e enfrentamento às ações danosas decorrentes de eventos climáticos no Distrito Federal. Sob a coordenação da Secretaria de Governo (Segov-DF), o grupo é composto por 26 órgãos responsáveis por identificar possíveis situações que podem causar danos e propor, dentro das respectivas atribuições, um conjunto de ações de forma a diminuir os impactos negativos para a população e as regiões administrativas.

Como primeira medida efetiva da comissão, o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, orientou os servidores a visitarem as áreas de riscos para que verifiquem a real situação de cada uma e, então, possam trabalhar na elaboração de seus planos de ação.

“O objetivo é conhecer em profundidade o que nós temos hoje. Será feita uma visita presencial. Vocês vão compilar as informações necessárias e fazer uma apresentação geral na nossa próxima reunião, no dia 5 de setembro. Vamos começar de fato a trabalhar de forma integrada na elaboração do plano de ação”, disse o secretário.

O gestor destacou a pluralidade do grupo e a importância da atuação de cada órgão. “Hoje cada um trouxe contribuições, a gente vê que mesmo independente do que nós estamos fazendo aqui hoje, que é cumprindo uma determinação do governo Ibaneis Rocha através do decreto, todas as áreas já estão preocupadas com o dia a dia do seu trabalho e com atenção para essa visão de curto prazo e de médio prazo para nortear o nosso plano”, pontuou.

O Distrito Federal tem 36 áreas de risco, distribuídas por 19 regiões administrativas. O levantamento foi realizado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) por meio da Subsecretaria de Defesa Civil, que faz o monitoramento dessas áreas, e servirá de base para a atuação do trabalho da comissão.

“A importância desse momento é de realmente reunir todos os órgãos que possuem uma determinada responsabilidade junto ao governo, junto à sociedade, para poder, numa necessidade, dar uma resposta para caso tenha alguma situação de risco. E não só quando identifica uma situação de risco, mas também prevenir possíveis situações que podem acontecer principalmente por conta das questões climáticas de maneiras bastante diversas”, explicou o coronel Marcos Quincoses, representante da Defesa Civil na comissão.

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