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Servidores da carreira GAPS fazem ato, nesta terça (5), por resposta do GDF à campanha da reestruturação salarial

Categoria se reúne nesta terça-feira (5/Nov), às 14 horas em frente a Câmara Legislativa do DF (CLDF)

Por Kleber Karpov

O Movimento Unificado pela Valorização da Carreira GAPS realiza um novo ato nesta terça-feira (5/Nov), às 14 horas em frente a Câmara Legislativa do DF (CLDF). A categoria pretende voltar a lotar a CLDF, para pressionar o Executivo quanto ao posicionamento em relação as pautas de reivindicação da carreira GAPS.

Ao PDNews, articuladora política e institucional do Movimento Unificado, Silene Almeida, relatou que o processo que trata da reestruturação da carreira GAPS está “emperrado” na Secretaria de Estado de Economia do DF,  há mais de dois meses, sem nenhuma resposta aos servidores.

Silene Almeida, aponta que o Movimento da GAPS, composto pela Associação dos Servidores Públicos da Saúde do DF (ASPSES-DF), dos sindicatos dos Técnicos e Tecnólogos e Auxiliares em Radiologia do Distrito Federal (SINTTAR/DF) e dos Trabalhadores Técnicos e Auxiliares em Saúde Bucal do DF (SINTTASB-DF), tem especial preocupação com um ajuste realizado pela equipe técnica da Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF), na proposta inicial apresentada pela categoria. Demanda essa encaminhada à Economia para validação ou apresentação de uma uma nova, com base no entendimento da Pasta, no que tange a deliberação sobre o Orçamento do Distrito Federal.

“Essa demora em darem uma resposta ou estabelecer um diálogo com a categoria tem adoecido os servidores, que se sentem desprezados e invisíveis, mesmo atuando numa das áreas mais estratégicas do sistema de saúde, que é a área meio, onde fica o núcleo central do comando da grande engrenagem que é a saúde pública.”. disse Silene Almeida.

A articuladora do Movimento Unificado lembra ainda serem, os profissionais da carreira GAPS responsáveis pela condução do segmento especializado da Assistência à Saúde Pública. “Esses profissionais compõem os cargos de Técnicos em Laboratório, Anatomia, Nutrição, Hematologia e Hemoterapia, Saúde Bucal e Radiologia. Sem esses serviços, a área fim não consegue fazer o diagnóstico e prestar a devida assistência aos usuários da rede pública de saúde do DF.”, esclareceu.

Ainda de acordo com Silene Almeida, os GAPS, também são responsáveis pelo planejamento, dimensionamento, monitoramento, logística, compras, licitações, distribuição de insumos e medicamentos, transporte e condução de urgência e emergência, matrículas de emergência, folhas de pagamento de fornecedores e várias outras atividades técnicas administrativas e operacionais estratégicas.

Fim da invisibilidade

Para Silene Almeida, a categoria, com um efetivo de 12 mil servidores ativos, inativos e pensionistas, embora seja um ‘exército’ de profissionais que desempenham atribuições de extrema complexidade e relevância são “invisibilizados” pelo sistema, e mesmo pela categoria política,  até pouco tempo.

Cenário esse que, na avaliação de Silene Almeida mudou completamente, a partir “do ostensivo trabalho feito pelo Movimento Unificado e a adesão dos servidores”. Ações essas que acabaram por dar visibilidade aos GAPS. “Hoje os parlamentares já sabem quem são os GAPS; o que eles fazem e até que, é a categoria com pior vencimento do GDF”.

Posicionamento

De acordo com Silene Almeida, “Diante da demora da Secretaria de Economia e do silêncio da Secretaria de Saúde em dar uma resposta aos servidores, o Movimento Unificado organizou um ato de manifestação em frente à CLDF”. Ocasião em que esperam, com apoio dos parlamentares, buscar junto ao governo, uma resposta para a categoria.

“Não é possível que, o ano termine e a GAPS mais uma vez, seja preterida. Estamos nessa luta há quase 3 anos e a categoria está totalmente desolada, super endividada e adoecida. Porém, mantém a esperança na sensibilidade do Governador Ibaneis que prometeu valorizar carreiras esquecidas, como a nossa! Também temos certeza do apoio dos Parlamentares numa causa que é nobre e justa!”, enfatiza Silene.

Adesão

Segundo Silene Almeida, a expectativa da coordenação do Movimento é que o chamado para esse ato seja acolhido pelos servidores e que os servidores voltem a repetir o feito dos últimos eventos organizados pela ASPSES-DF, SINTTASBDF e SINTTARDF.

“Estamos apostando tudo para amanhã! Com chuva, sol, estaremos lá… E, só sairemos com uma resposta da Economia. Temos certeza que os deputados irão intervir positivamente, buscando essa resposta para a categoria. A CLDF é a casa do povo e também da GAPS! Lá, somos vistos! Só estamos buscando nossa dignidade!”, finaliza a representante do Movimento.