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14 nov 2024 12:48


Ouvidorias do DF lançam segundo volume do ‘Dicionário Antirracista’, ferramenta usada em ambiente escolar

Obra da Defensoria Pública visa conscientizar sobre termos racistas e seu impacto na formação dos estudantes

Nesta terça-feira (5), a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) participou do lançamento do segundo volume do Dicionário Antirracista: termos para excluir do seu vocabulário, obra promovida pela Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF). O lançamento foi feito no auditório do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) durante a terceira edição do seminário

, que reuniu autoridades e pesquisadores para debater o enfrentamento do racismo.

Projeto é fruto de trabalho conjunto envolvendo diversas ouvidorias do DF e contou com o apoio do Banco de Brasília (BRB) para sua produção | Foto: Divulgação/SEEDF

Resultado de um trabalho colaborativo entre as ouvidorias do DF e os assistentes sociais e pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB), Helena Peixinho, Stephanie Isabelle Sá e Yasmin Ferreira, o Dicionário Antirracista se tornou um marco na conscientização sobre o uso de expressões racistas, contribuindo para o combate ao preconceito e promoção da inclusão. Para a SEEDF, a obra é uma ferramenta essencial no ambiente escolar, auxiliando na formação cidadã dos estudantes e no desenvolvimento de uma linguagem mais respeitosa e consciente.

A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, enfatizou a importância do dicionário para o contexto escolar: “As escolas são o espaço fundamental para trabalhar essa pauta. Nossos estudantes são protagonistas da transformação cultural da nossa sociedade. Precisamos, principalmente, confiar neles para promover essa mudança”.

O dicionário aborda 50 termos e expressões, muitos dos quais são usados ​​com frequência, ainda que algumas vezes sem o conhecimento de suas conotações racistas. Como produto histórico, a linguagem pode perpetuar ideias e valores que agora são questionados em prol de uma sociedade mais igualitária. O uso consciente da linguagem, defendido pela obra, promove um ambiente educacional mais acolhedor e inclusivo, fortalecendo o compromisso da SEEDF com o combate ao preconceito desde os primeiros anos de formação escolar.

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