Por Kleber Karpov
Em sequência ao rito estabelecido pelo GDF, representantes da categoria da carreira de Gestão e Assistência Pública à Saúde do Distrito Federal (GAPS), se reuniram na sexta-feira (15/Fev), com a Secretária de Estado de Saúde do DF (SES-DF), Lucilene Florêncio, para deliberar sobre a pauta de reivindicações da categoria, de reajuste salarial.

A reunião ocorreu após deliberação da categoria durante a Assembleia Geral realizada na manhã de quinta-feira (14/Fev), na Câmara Legislativa do DF (CLDF), pelo Movimento Unificado pela Valorização da carreira GAPS e de reunião com o Secretário de Estado de Economia do DF (SEEDF), Ney Ferraz (13/Fev).

Na Secretaria de Saúde
A reunião com Lucilene Florêncio contou com a presença do deputado distrital Jorge Vianna (PSD), responsável pelas recentes articulações entre o governo e o Movimento Unificado, composto pela Associação dos Servidores Públicos da Saúde do DF (ASPSES-DF), e os sindicatos dos Técnicos e Tecnólogos e Auxiliares em Radiologia do Distrito Federal (SINTTAR/DF) e dos Trabalhadores Técnicos e Auxiliares em Saúde Bucal do DF (SINTTASB-DF). Dessa vez, também se somou às discussões, presencialmente, um representante do Sindicato dos Empregados dos Estabelecimentos de Saúde de Brasília (SindSaúde-DF).
Ao PDNews, Vianna explicou que Lucilene Florêncio se comprometeu a dar encaminhamento à pauta de reajuste deliberada pela categoria, com o encaminhamento à Economia. Ferraz, por sua vez deve analisar viabilidade financeira de GDF arcar com tais despesas dos custos para implementação do aumento salarial.
“Hoje, nos reunimos com a Secretária de Saúde, que vai prosseguir com o pedido da categoria [GAPS]: 15% de reajuste para os técnicos de enfermagem e 20% para os auxiliares de saúde. Por exemplo, o GAPS vai receber os mesmos 15%, em três parcelas: uma em maio, outra em outubro e a última em abril do próximo ano. Os auxiliares de saúde, que antes eram AOSDs [Auxiliar Operacional de Serviços Diversos], também receberão o aumento, mas de 20%.”, explicou Vianna.
Ainda segundo o deputado, o percentual diferenciado aos antigos AOSDs, foi um pedido do parlamentar, durante a reunião na Secretaria de Economia. “Esse pedido de 20% foi feito por mim em uma reunião na Secretaria da Economia, onde argumentei que os AOSDs tinham salários muito baixos e mereciam um reajuste maior. A Secretaria, Ledamar [chefe de Gabinete, Ledamar Sousa Resende], então, fez a proposta de 20% para os AOSDs. Fiz isso porque meu pai também foi AOSD e eu sabia que o salário dele era muito baixo.”, explicou.