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22 nov 2024 17:54


Bombeiro militar dá voz de prisão a médico no Hospital Regional do Gama

O Bombeiro Militar, Flávio Rosa Augusto, deu voz de prisão, na noite do Domingo (5/Mar), a um médico da emergência do Hospital Regional do Gama (HRG).

Em um áudio recebido pelo blog Política Distrital, Augusto argumenta que levou uma vítima de arma de fogo para o HRG e foi recebido com agressões pelo médico, assim que entrou no box da emergência: “Na hora que a gente entrou no box o médico já chegou esculachando com a gente. E nisso eu também engrossei com o médico. Porque você está falando assim comigo? Você não está doido. Me respeita. Aí os PMs falaram oh bombeiro não deixa esse médico crescer em cima de você não, pois esse bicho aí é prego”, afirmou o Bombeiro.

No áudio Augusto informa ainda que o médico tentou se desculpar em particular, o que foi negado uma vez que a exposição havia ocorrido em público, o que resultou , segundo Augusto,  em novas agressões verbais do profissional de saúde, resultando na voz de prisão por parte do Bombeiro.

Política Distrital fez contato com Augusto para confirmação da narrativa do áudio, porém o Bombeiro preferiu não se manifestar sobre o assunto para se preservar, além da imagem da corporação. O presidente do Sindicato dos Médicos do DF, Guttemberg Fialho, também foi procurado  e informou ainda não ter conhecimento da ocorrência. De acordo com Fiallho: “Amanhã vou conversar com o médico para saber o que houve.” Afirmou. O caso foi registrado na 14ª Delegacia de Polícia na Região Administrativa de Gama.

Sobrecarga

Matéria publicada no Blog do Professor Chico, dá outro ponto de vista que chama a atenção: “Este blog apurou que o médico encontrava-se em serviço por tempo acima do de sua escala tradicional, acarretando, evidente desgaste. O profissional da saúde teria revelado estar trabalhando ‘acima do seu limite’ ao bombeiro já no momento em que recebeu paciente ferido. Após os atendimentos iniciais e com o paciente já fora de risco, o médico voltou ao militar para justificar-se e pedir desculpas, momento em que o militar teria alegado não aceitar as desculpas e deu-lhe voz de prisão.”.

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