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22 nov 2024 07:27


Rollemberg anuncia a nomeação de 1.183 servidores, desses, 836 na Saúde

A maioria das vagas é para ser preenchida imediatamente, e outra parte até maio de 2018. O impacto nos cofres públicos será de R$ 23 milhões em 2017 e de R$ 144 milhões no ano que vem

O governo de Brasília vai nomear 1.183 servidores. Aprovadas pela Câmara de Governança Orçamentária, Financeira e Corporativa do DF (Governança-DF), as vagas são para a Secretaria de Saúde (836), Fundação Hemocentro de Brasília (79), Secretaria de Cultura (41), Instituto de Defesa do Consumidor do DF (39) e Companhia do Metropolitano do DF (188).

O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira (17) pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, em entrevista coletiva no Palácio do Buriti.

“O anúncio dessas nomeações só foi possível graças ao projeto de reestruturação da previdência, que permite compensar o fundo deficitário com o superavitário e tira o peso da Fonte 100, que usávamos para pagar aposentadorias”, disse.

As nomeações serão publicadas no Diário Oficial do Distrito Federal até o fim de outubro. A posse deve ocorrer até 30 dias após a publicação.

A maior parte das nomeações tem efeito imediato, exceto dois terços das do Metrô-DF. O restante virá em fevereiro e maio de 2018. Nos cofres públicos, o impacto total do ingresso dos servidores é de R$ 23.148.823,69, em 2017, e R$ 144.034.612,80, no ano que vem.

Saúde vai ganhar reforço de servidores e de duplicações de jornada

Somando as nomeações do Hemocentro, a rede pública de saúde pode ganhar reforço de até 915 servidores. Dos vinculados à secretaria, serão:

  • 15 assistentes sociais
  • 12 biomédicos
  • 39 cirurgiões dentistas
  • 153 clínicos gerais
  • 137 enfermeiros
  • 2 fisioterapeutas
  • 118 médicos de família
  • 10 médicos do trabalho
  • 3 médicos patologistas
  • 14 psicólogos
  • 11 técnicos administrativos
  • 269 técnicos em enfermagem
  • 39 técnicos em saúde bucal
  • 8 técnicos em patologia clínica
  • 6 terapeutas ocupacionais

O governo espera que pelo menos 70 médicos de família tomem posse. “Com esse número, a cobertura da atenção primária vai passar de 29% no início do governo para 70% em junho de 2018”, contabilizou o secretário de Saúde, Humberto Fonseca.

A posse de clínicos vai viabilizar a abertura de seis ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). São necessários 64 para reforçar o quadro, que, por falta de profissionais, deixa ativas apenas três das nove viaturas que o Samu tem à disposição.

O governo de Brasília ganha reforço, ainda, com duplicação de jornada de 20 para 40 horas semanais de 561 servidores da Saúde. “Se somarmos nomeações e aumento de carga horária, é como se tivéssemos o reforço de 1.476 profissionais”, disse Rollemberg.

Fonte: Agência Brasília

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