“Inacreditável que, em plena democracia, tentem cassar o direito e a liberdade das pessoas de se manifestarem livremente”, afirmou Frejat sobre represália de Rollemberg
Por Kleber Karpov
Uma publicação na edição Extra do Diário Oficial do DF, na terça-feira (24/Abr) acabou por viralizar nas redes sociais. Após a circulação de fotos de oficiais do Corpo de Bombeiros Militares do DF (CBM-DF) ao lado do pré-candidato ao GDF, Jofran Frejat (PR), o governador do DF, o socialista Rodrigo Rollemberg (PSB), usou o ‘poder da canetada’ e exonerou cinco oficiais, além de tornar sem efeito, a promoção de um coronel por “erro de envio da minuta para publicação.”.
Retaliação
Jofran Frejat, que tomou conhecimento, ao ser questionado por Política Distrital (PD), na madrugada desta quarta-feira (25/Abr), ocasião em que disse que se que informaria sobre o assunto, posteriormente, em entrevista ao Metrópoles rechaçou a conduta de retaliação, por parte do atual ocupante do Buriti.
O possível sucessor de Rollemberg considerou “inacreditável que, em plena democracia, tentem cassar o direito e a liberdade das pessoas, de se manifestarem livremente”, disse ao confirmar ao publicitar que os militares o procuraram apenas para obterem informações do postulante a cadeira do Buriti para com a categoria.
Cortem-lhe a cabeça!
A canetada ocorre, na semana seguinte, a exoneração de quadros ligados à pasta da vice-governadoria, ligadas ao vice-governador do DF, Renato Santana (PSD), pelo governador do DF.
Caso esse que repercutiu em acusações mútuas em que Rollemberg se expôs ao ridículo, de por meio da Casa Civil, emitir nota à imprensa para questionar ao preparo do vice-governador para o cargo, para exercer o cargo para o qual foi eleito pelo povo. Isso, como se as ações de Rollemberg, não fossem dignas de figurarem a famosa obra, Febeapa, Festival de Besteiras que Assolam o País, do cronista, de Sérgio Porto, na pele de Stanislaw Ponte Preta.
A começar pela explicação de um ex-gestor da Secretaria de Estado de Saúde (SES-DF) que ao tomar conhecimento da incursão da Polícia, em 2015, na da unidade em porta-malas de um carro reaparecendo um ano depois, lotado em uma pasta no Ministério da Saúde, totalmente ileso.
Ou ainda nas canetadas de Rollemberg na esfera do Executivo e até mesmo, na antológica rememoração da antagônica Rainha Vermelha, de ‘Alice no país das Maravilhas‘ em que PD aborda a tentativa de interferência do ocupante do Buriti, nos órgãos de Controle e até no Juridicário. A exemplo da representação por parte do governador do DF entrou contra a promotora do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), por acionar membros do Executivo em ações de improbidade administrativa.
O que diz Rollemberg?
Acionado por Política Distrital (PD), a assessoria do chefe do Executivo, não se manifestou sobre o assunto até o momento da publicação da matéria.