Com a atitude, o governador sedimenta sua postura de descompromisso com os trabalhadores do Distrito Federal
O candidato ao Governo do Distrito Federal (GDF) Rodrigo Rollemberg (PSB) não compareceu, na manhã desta terça-feira (21/8), à sabatina realizada pelo Metrópoles, em parceria com sindicatos que representam as categorias de trabalhadores da saúde, da educação, da segurança e dos bancários.
Embora tenha confirmado presença durante os preparativos para o evento e reafirmado participação na noite dessa segunda-feira (20), Rollemberg só informou que não iria na manhã desta terça (21). Com a atitude, o governador sedimenta sua postura de descompromisso com os trabalhadores do Distrito Federal. Mais do que isso, ao se negar a debater ideias, expor propostas e responder questionamentos, Rollemberg exibe suas faces de covardia e autoritarismo.
Confira o vídeo com o posicionamento do Metrópoles
O governador deixa sem respostas mais de 120 mil servidores interessados em entender quais os rumos que ele pretende dar ao Distrito Federal, caso vença as eleições de outubro. Também ignora a massa de cidadãos curiosos em saber o que ele faria de tão diferente do que fez até agora.
Ao evitar ser sabatinado pelo veículo digital de maior alcance da capital da República, e que se tornou um dos maiores do país, Rollemberg evidencia o tamanho do seu incômodo em ser confrontado a respeito de temas desconfortáveis, mas que são imprescindíveis para a tomada de decisão dos eleitores.
Sem dúvida nenhuma, questionaríamos o governador e candidato sobre o desmonte da saúde, o sucateamento das escolas, a desvalorização dos profissionais da educação, o fechamento das delegacias, o aumento incontestável da criminalidade e da sensação de insegurança da população.
Questionaríamos ao chefe do Executivo de uma unidade da Federação que ele vive dizendo estar quebrada, por que optou pelo helicóptero, gastando mais de R$ 5 milhões em manutenção e combustível em vez de utilizar os dois carros que estão à sua disposição.
Insistiríamos em entender como pôde o Governo do Distrito Federal deixar ir ao chão um viaduto no centro da capital federal por total omissão e falta de preparo, visto que órgãos de controle haviam alertado diversas vezes sobre os riscos de queda da construção. Apertaríamos Rollemberg sobre os casos de mortes de crianças nos hospitais públicos à espera de vagas em UTIs.
No âmbito da política, tentaríamos entender o isolamento a que chegou o governador no fim de seu mandato. Afinal, a maioria de seus apoiadores em início de governo já não caminha ao seu lado. Pior, fazem críticas ferozes à sua incapacidade de diálogo. Postura mais uma vez referendada com a sua ausência neste espaço aberto pelo Metrópoles.
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Fonte: Metrópoles