Deputada Celina Leão (PP), participou nesta quarta-feira (5), ao lado de Ibaneis Rocha, de reunião com os servidores do Sindicato dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta, Autarquias, Fundações e Tribunal de Contas do Distrito Federal (SINDIRETA-DF). Além dos servidores, também participaram do encontro, o deputado Weligton Luiz, o presidente Ibrain Yusef Mahumud Ali e outros integrantes da diretoria do SINDIRETA.
Em uma entrevista, nesta semana, à TV SINDIRETA, Celina disse que desde 2015, a retirada do fundo que garante a aposentadoria dos concursados admitidos após 2006 no serviço público foi de R$ 1,3 bilhão, sob a condição de que os recursos seriam repostos com imóveis da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap). No ano seguinte, foram R$ 493 milhões também do superávit. Dessa vez, com a promessa de recompensa por meio das ações do Banco de Brasília (BRB). Mas nenhuma das operações se concretizou de fato.
Quase um ano e meio depois da primeira e mais vultosa retirada, ainda falta a avaliação da Caixa Econômica Federal, imprescindível à decisão sobre o destino dos terrenos que poderão repor o fundo dos servidores.
Em uma reunião realizada em 9 de março pelo Conselho Fiscal do Iprev, foi cogitada a possibilidade da retirada de mais recursos do fundo, com a criação de uma nova fonte de receita para o instituto.
A informação foi confirmada pelo conselheiro e presidente do Iprev, Adler Alves. Frente ao drama da falta de vagas para carros na área central da capital, a ideia é que o instituto tenha uma participação ou gerencie os estacionamentos rotativos a serem implantados nas áreas mais nevrálgicas de Brasília.
As manobras financeiras do GDF para pegar os empréstimos do superávit consistem na transferência de recursos do fundo capitalizado, que contempla os funcionários contratados depois de 2006, para o deficitário. Assim, o governo local economiza na contrapartida e consegue ter caixa para pagar os servidores em dia.
Lembrando, que embora o fundo capitalizado tenha superávit, o financeiro tem vinculados a ele 100 mil servidores que ingressaram no serviço público até 31 de dezembro de 2006, e um déficit de quase R$ 2 bilhões. O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) tem dois processos em andamento que investigam essas manobras que retiraram dinheiro da Previdência dos servidores brasilienses.
Fonte: Pelo Mundo DF