O Sindicato dos Servidores das Carreiras que compõem os órgãos e Entidades Executivas de Trânsito do Distrito Federal (Sindetran-DF) observou uma série de ações que desencadearam na desvalorização do servidor e no sucateamento do serviço público. As reivindicações da categoria são muitas, mas o pleito da entidade está na defasagem no quadro de pessoal e ausência de sede própria.
De acordo com o presidente do Sindetran-DF, o Detran tem um efetivo de servidores públicos de 1.700 nos cargos de: Agente de Trânsito, Analista de Trânsito, Assistente de Trânsito e Técnico de Trânsito, sendo que 1.300 cargos estão ocupados. “Temos atualmente um déficit de 400 servidores, e isso compromete a qualidade dos serviços essenciais para a população, como morosidade”, disse.
Outro problema relatado pela entidade está na falta de o Detran não possuir uma sede própria. Atualmente, a grande maioria das unidades são alugadas, e isso gera um desperdício de recursos públicos.
Segundo o balanço realizado pela diretoria SINDETRAN/DF, o custo anual com locação de imóveis está na ordem de R$ 7.724.00,00.
As três unidades que mais geram despesas ao erário são: Vadel (Setor de Transportes e Cargas): R$ 6.495.000,00; Nutran (Planaltina): R$ 870.000,00 e Copol Leste (BR 020): R$ 359.000,00.
“O custo com alugueis poderiam ser investimentos em melhorias no próprio Detran, tanto para o servidor quanto para a população”, questiona o presidente Fábio Medeiros.
Fonte: Ascom Sindetran-DF