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22 nov 2024 03:33


Sindicato de Auxiliares e Técnicos em Enfermagem promete parar HMIB por problemas com esterilização de materiais

A acusação por parte dos gestores da Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF) causou revolta entre os sindicatos ligados à Saúde do DF e a reação foi imediata. O Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do DF (Sindate-DF), prometeu parar o Hospital Materno Infantil (HMIB) na próxima segunda-feira (15/Jun). Isso porque segundo representantes do Sindicato o hospital está há um ano e meio com a autoclave – equipamento de esterilização de materiais – quebrada.

O Sindicato aponta ainda que além do HMIB, os Hospitais Regionais de Samambaia (HRSam) e de Santa Maria (HRSM), também estão com o mesmo problema. De acordo com o vice-presidente do Sindate-DF, Jorge Vianna, as unidades fazem esterilização dos instrumentos, em outras unidades, e aponta outros problemas:

 “Os profissionais de enfermagem da rede pública de saúde enfrentem diversos problemas que vão desde a falta de condições de trabalho, de materiais esterilizados, de manutenções de autoclaves e o governo acusa os servidores de não fazerem a higienização das mãos adequadamente¿ O HMIB e os hospitais de Santa Maria e de Samambaia fazem esterilização de materiais em outras unidades. Quem garante que esses materiais transportados em Kombis, não podem estar disseminando as superbactérias¿ Quem garante que nesse manejo entre uma e outra unidade, que esses instrumentos não tenham a esterilização comprometida¿ Nós enxergamos isso como um meio perigoso de contaminação e proliferação das superbactérias.”, afirma Vianna.

Outras reações

No sábado (6/Jun), o Sindicato dos Médicos do DF (SindMédico) emitiu Nota de Esclarecimento em que contestou o argumento da SES-DF: “Se a proliferação desenfreada de infeções por bactérias multirresistentes fosse provocada simplesmente porque profissionais deixam de lavar as mãos, o atual quadro seria permanente e não uma endemia como a atual.”. O SinMédico apontou ainda o uso equivocado de antibióticos, a superlotação dos hospitais e a falta de uma série de materiais que contribuem para a proliberação das superbactérias,

De acordo com a Nota: “Além da falta de medicamentos, as unidades convivem com falta de materiais de bioproteção, como máscaras, capotes, luvas de procedimentos, algodão para higienização de estetoscópio, álcool gel e até material de limpeza.”.

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