Investimento da pasta pretende garantir a assistência ao cidadão
Por Josiane Canterle
Os estoques de luvas e capotes da Secretaria de Saúde foram reabastecidos com a aquisição de mais de 6,5 milhões de unidades de luvas de látex M, 2.135.928 unidades do tamanho G e 48 mil capotes. Os insumos já estão em fase de distribuição para as unidades de saúde da rede e o quantitativo é suficiente para, aproximadamente, quatro meses.
Nestes 180 dias governo, foram investidos R$ 2.424.948,81 na reposição desse material. Deste total, R$ 1.391.811,81 foram destinados à compra das luvas e R$ 334.318,80 investidos na aquisição dos novos capotes. Além das luvas de procedimento tamanhos M e G, foram entregues, em maio, mais de 4 milhões de luvas tamanho P.
Todas são fabricadas com látex e usadas em procedimentos de rotina pelos profissionais de saúde, da Atenção Primária aos níveis mais complexos.
“Quando assumimos a pasta, a rede se encontrava desabastecida de um item crítico, o que gerou a necessidade de uma compra emergencial. Além disso, na aquisição das luvas tivemos dois fracassos sucessivos em pregões por preço. Toda a matéria prima (látex) é importada e, ano passado, houve uma crise na produção mundial de látex, o que fez os preços subirem muito. Como compramos por preços públicos, os fornecedores não conseguiram arcar com a diferença”, explicou a subsecretária de Logística em Saúde, Mariana Mendes Rodrigues.
Processo
Para garantir a assistência ao cidadão, a Secretaria de Saúde inicia a aquisição dos insumos utilizados nas unidades da rede com bastante antecedência. Neste processo, diversas áreas estão envolvidas e o objetivo comum é assegurar que os serviços, materiais e produtos estejam sempre disponíveis.
No entanto, diversos fatores dificultam o abastecimento em sua totalidade, como a falta de matéria prima e o fracasso na aquisição.
“Nossas compras levam, em média, oito meses para serem finalizadas. Então, as que iniciamos este ano, ainda não geraram resultados”, destacou a gestora, ao frisar que o nível de abastecimento deve melhorar neste segundo semestre.
“Nossas compras levam, em média, oito meses para serem finalizadas. Então, as que iniciamos este ano, ainda não geraram resultados”, destacou a gestora. Ela frisa que o nível de abastecimento deve melhorar neste segundo semestre, pois, recentemente, foi homologado o Pregão Eletrônico nº 111/2019, que prevê a aquisição de 42 milhões pares de luvas de diversos tamanhos, um investimento esperado de R$ 7,5 milhões de reais.
As luvas são fabricadas com látex e usadas em procedimentos de rotina pelos profissionais de saúde, da Atenção Primária aos níveis mais complexos.
Fonte: Agência Saúde DF