Projeto-piloto promoverá mais economia e efetividade nas ações
Servidores efetivos da Secretaria poderão trabalhar remotamente. A determinação, que implementa o projeto-piloto do trabalho à distância por 180 dias, foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal desta quarta-feira (2). O objetivo é melhorar a produtividade e gerar economia para os profissionais e cofres públicos.
“O Teletrabalho é uma das ações mais inovadoras que a Secretaria de Saúde implementou na área de gestão de pessoas. A partir de hoje os setores da Secretaria de Saúde vão identificar as áreas onde será possível iniciá-lo. O processo será testado e aperfeiçoado ao longo do tempo”, explicou a subsecretária de Gestão de Pessoas da Secretaria de Saúde, Silene Almeida.
Conforme estabelecido pela Portaria n° 801/2019, até 70% dos servidores, em cada setor, poderão integrar o regime de Teletrabalho, salvo casos excepcionais, que deverão ser autorizados pela chefia imediata. As tarefas estão restringidas apenas às atividades mais técnicas e burocráticas, passíveis de serem realizadas fora da Secretaria de Saúde.
“Queremos motivar os servidores de setores mais estratégicos e burocráticos, buscando a melhoria dos resultados, uma vez que a produtividade nessa modalidade é monitorada e aferida com acréscimo das metas”, detalhou Silene Almeida.
Em outras palavras, o processo passará por acompanhamento, controle e avaliação à distância, com mensuração da produtividade. “No final, será apresentado um balanço para verificar a eficiência e como melhorar o processo. Acredito que a Administração Pública está preparada e alcançou o nível de maturidade para avançar no Teletrabalho”, destacou a subsecretária.
Áreas
O projeto-piloto ocorrerá nas seguintes áreas da Administração Central da Saúde: secretarias-adjuntas de Assistência em Saúde; de Gestão em Saúde; Gabinete; Assessoria Jurídico Legislativa (AJL); diretoria-executiva do Fundo de Saúde do DF; Controladoria Setorial da Saúde; nas subsecretarias de Vigilância à Saúde (SVS); de Atenção Integral à Saúde (Sais); de Planejamento em Saúde (Suplans); de Administração Geral (Suag); de Gestão de Pessoas (Sugep); de Logística em Saúde (Sulog); e de Infraestrutura da Saúde (Sinfra). “Cada área deverá apresentar um plano de trabalho com as metas definidas e com indicadores mensuráveis”, ressaltou Silene Almeida.
Resultados
Com a nova prática, a Secretaria de Saúde espera atingir alguns objetivos a curto, médio e longo prazos. Entre eles, economizar tempo e reduzir custo de deslocamento dos servidores até o local de trabalho, contribuindo para a redução de veículos nas vias públicas, bem como de usuários dos transportes públicos. Também é possível diminuir poluentes e reduzir custos do Poder Público, como consumo de papel e de outros bens disponibilizados nos órgãos.
Além disso, será possível ampliar a possibilidade de trabalho dos servidores com dificuldade de deslocamento; melhorar a qualidade de vida dos profissionais efetivos; estimular o desenvolvimento do trabalho criativo e de inovações; promover o incremento da eficiência e da efetividade; gerar e implementar mecanismos de avaliação e alocação de recursos, observados os contextos de produção, a multiplicidade das tarefas e as condições de trabalho.
Pela norma, a inclusão do servidor no Teletrabalho não constitui direito e poderá ser revertida em função da necessidade da Administração Pública, da inadequação do servidor ou do desempenho inferior ao pactuado.
Fonte: Agência Saúde DF