Por Erica Ianuck
Hoje ao anunciar o rompimento com o Governo Federal, o presidente da Câmara dos deputados, Eduardo Cunha usou a seguinte palavra: lama. Foi a definição da situação do partido da presidente, envolvido em escândalos.
‘Essa lama eu não vou aceitar’ , disse Cunha. E assim, o deputado se desliga oficialmente do Governo Federal e declara oposição.
Com a decisão do presidente, o PMDB sinaliza,no mínimo, uma boa parte dos parlamentares de acordo com o posicionamento de Cunha.
O que temos então? Uma oposição forte ao Governo Federal, alguns partidos que vão preferir a política de boa vizinhança, ou seja, nem Governo,nem Oposição, e um partido praticamente solitário.
Alguém vai ficar na lama até virar lodo? Na lama, os porcos ainda podem viver, no lodo, afundam e ninguém mais se aproxima.
Nos bastidores, alguns que batiam no peito com orgulho do partido dos trabalhadores, bolam uma saída estratégica para outros partidos. Só não saem antes para não perder o mandato ou ficar sem partido e liderança no legislativo.
Eita xadrez! A verdade é que os fatos apontam cada vez mais um Governo enfraquecido e uma oposição fortalecida.
Erica Ianuck é jornalista formada pelo Uniceub