Pasta inicia processo para instalar 155 novos pontos de biometria
Por Alline Martins
A Secretaria de Saúde está avançando no controle de ponto eletrônico dos servidores da pasta. Atualmente, o sistema alcança 86% de cobertura de profissionais e a gestão trabalha para complementar o restante, com a instalação de 155 novos pontos de biometria. Com isso, 4,5 mil pessoas deixariam de assinar folha física e passariam para o sistema informatizado.
Alguns locais ainda não têm o ponto eletrônico, como o Hospital Regional de Planaltina e as UPAS de Ceilândia e Sobradinho, assim como áreas rurais. Há, também, cerca de 30 pontos que foram danificados por ações de vandalismo. Todos estes casos englobam os 14% ainda sem biometria. “Tão logo seja implantado em 100% das unidades, será mais fácil fazer este controle”, explica o secretário adjunto de Saúde, José Rubens Iglesias.
“Analisamos que se há ponto eletrônico, precisaria ter produto desse registro. Então verificamos três pontos principais: se os servidores entram no horário, se registram frequência e se fazem isso no local certo”, disse Iglesias. “A gente acredita que, com esses mecanismos, não vamos prejudicar o bom servidor. Ele vai ver que é reconhecido, porque ele não é alcançado por essas ações. O mau servidor, ou o que faz algo irregular, ele é alcançado, porque ele é identificado”, completou o gestor.
Iglesias explica que atualmente o relatório do ponto eletrônico é enviado, automaticamente, para o e-mail das coordenadorias regionais para que eles saibam a situação de seus servidores. “Mas só isso não é suficiente. A partir da semana que vem faremos auditoria para saber se as respostas sobre atrasos e faltas condizem com a realidade”, anuncia Iglesias.
Quando forem encontradas irregularidades, serão tomadas medidas, inicialmente, educativas. “Caso não dê certo, o servidor será chamado atenção e, se ainda assim continuar, serão tomadas medidas administrativas”, elenca o secretário adjunto.
PRODUTIVIDADE
Além de saber se os servidores estão cumprindo horário, a Secretaria de Saúde também pretende encontrar uma forma de controlar a produção. “Estamos verificando possibilidades, pois há algumas áreas em que é mais fácil fazer esse monitoramento, como por exemplo, checar a agenda de consultas de um médico”, frisou o secretário adjunto.
Fonte: Agência Saúde