Agentes comunitários e de Vigilância Ambiental terminam aulas práticas



Nos próximos dias eles estarão atuando por todo o DF

Por Leandro Cipriano

Terminou, nesta sexta-feira (20), as atividades práticas dos 261 novos agentes comunitários de saúde (ACSs) e de Vigilância Ambiental (AVAs), para estarem efetivamente atuando nos próximos dias. O treinamento feito nas ruas do Distrito Federal contou com inspeções domiciliares em vários pontos do DF, para reforçar as ações de combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti.

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“Todo o treinamento que eles tiveram será colocado em prática. A ideia é que tenham flexibilidade de horários, para aproveitar bem o tempo que estiverem em campo”, informou o gerente da Vigilância Ambiental de Vetores e Animais Peçonhentos e Ações de Campo, Reginaldo Braga.

Os novos agentes foram divididos em grupos de 15, sob supervisão de um agente de Vigilância Ambiental mais antigo. Além de explicar todo o processo de identificação dos focos do Aedes aegypti, o supervisor mostrou cada material utilizado e a maneira correta de se identificar, adentrar nas residências e preencher o boletim epidemiológico.

Vicente Pires

Os agentes fizeram o treinamento em áreas em que ocorrem casos prováveis ou em que há uma alta incidência vetorial do Aedes aegypti. Um exemplo foi Vicente Pires, onde as equipes inspecionaram uma média de 20 a 25 moradias por dia.

“Mostramos toda a parte técnica do serviço, como abordar os moradores, orientamos sobre os tipos de depósito onde ficam os focos do mosquito. Agora que eles sabem como é na prática, estão prontos para reforçar o combate contra a dengue”, explicou a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental da região que engloba Vicente Pires, Herica Bassani.

Um dos que passaram pelo treinamento prático e teórico foi o agente de Vigilância Ambiental Jorge Ferreira. “Nessa época que todos estão mais focados no coronavírus, é importante lembrar que a dengue está realmente matando a população. E nosso treinamento é para isso: ter um controle maior sobre o Aedes”, ressaltou.

Para o servidor público Renato Silva, morador de uma das residências vistoriadas em Vicente Pires, a inspeção dos agentes é necessária para conscientizar as pessoas e proteger a população contra o mosquito. “Eu e meu filho já tivemos dengue, e sei como é ruim. Apesar de tomarmos cuidado, é importante o trabalho deles para verificarem os locais que não sabemos onde tem foco, especialmente depois das chuvas”, relatou.

Emergência

Em 24 de janeiro, o Governo do Distrito Federal declarou situação de emergência na saúde pública, pelo prazo de 180 dias, em razão do risco de epidemia por doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, zika e chikungunya.

A situação de emergência veio por meio de decreto assinado pelo governador Ibaneis Rocha e prevê a adoção de medidas administrativas para conter a possível epidemia. O decreto tem como objetivo agilizar a aquisição de insumos e produtos e também de serviços e pessoal, respeitando a legislação vigente.

Em razão do decreto, houve a necessidade de contratação de agentes de saúde, por processo seletivo. Foram oferecidas 600 vagas, sendo 300 para agentes de Vigilância Ambiental e a outra metade para agentes comunitários de saúde.

Fonte: Agência Saúde DF



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