Treinamento focado em emergência busca capacitar profissionais em situações reais
Por Érika Bragança
Profissionais de enfermagem e fisioterapia do Hospital Regional do Gama (HRG) participaram de treinamento em cenário realístico para recebimento de pacientes com Covid-19. Essa é a segunda etapa do cronograma de capacitações da unidade que já treinou médicos também. Ao todo, 30 servidores participaram do curso oferecido em parceria com a faculdade Centro Universitário do Planalto Central Aparecido dos Santos (Uniceplac), instituição que possui o HRG como Hospital Escola, e, portanto, referência local em estágio para seus estudantes.
A capacitação focou em atualizar os profissionais em técnicas mais modernas e aprimoradas para a situação da Covid-19. Ainda foram incentivados e provocados a dar resolutivas a um caso clínico por dois instrutores, coordenadores do curso e professores na faculdade. Ambos abordaram o uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e davam as orientações sobre como conduzir o paciente, um boneco que tem todas as funções vitais como a de uma pessoa. Eles faziam parte do caso clínico, provocando-os na maneira de agir sobre, por exemplo, o momento de solicitar mais recursos, exames ou na melhoria na qualidade da ventilação e gasometria.
Celi Regina, enfermeira e assessora na diretoria do HRG, reforça que a capacitação é uma preocupação constante da direção e que a pandemia acelerou alguns projetos. A administração trabalha para cumprir todas as exigências do Plano de Enfrentamento da Covid-19. O treinamento de equipes multifuncionais faz parte do cronograma do hospital e foi voltado para a atualização de profissionais que estão na porta de entrada na rede de urgência e emergência. A ideia é que sejam multiplicadores desse conhecimento. A próxima equipe de treinamento será com os profissionais da pediatria neonatologia.
“Buscamos aproveitar essa parceria para trazer o que há de mais atualizado, trazendo situações de casos reais para resolutiva pelos profissionais. No mesmo encontro, já são discutidos os erros e o que poderia ser feito ainda de melhor no momento das intervenções pela equipe e atualização dos profissionais que estão na linha de frente na porta de entrada na rede de urgência e emergência”, destaca Celi Regina.
Fonte: Agência Saúde DF