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22 nov 2024 17:33


GDF adota novo método de prova de óbitos do Ministério da Saúde

Atualização dos dados começa a partir desta quarta-feira (2)

Para melhorar a sensibilidade na captação e identificação de óbitos por Covid-19, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal seguirá, a partir desta quarta-feira (2), o novo critério de confirmação de óbitos definido pelo Ministério da Saúde, disponível no Guia de VigilânciaEpidemiológica do governo federal.

Anteriormente, os óbitos somente eram confirmados com resultados laboratoriais positivos. A partir desta nova diretriz do Ministério da Saúde, os óbitos também poderão ser confirmados pelo critério clínico-imagem, nos quais serão utilizados os resultados de tomografias associados à história clínica e epidemiológica do paciente.

“É um novo critério de confirmação, padronizado pelo Ministério da Saúde, que vai permitir termos um número cada vez mais próximo da situação real de óbitos”, explica Priscilleyne Reis, enfermeira integrante do comitê de investigação da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep).

A enfermeira especialista explica que para confirmar por imagem, também é preciso que seja avaliado o histórico de sintomas, para saber se é compatível com a Covid-19 e se não tem outro agente etiológico que causou o óbito, por exemplo. “Ainda assim, a forma de trabalho não vai mudar, porque a equipe já está estruturada e preparada para fazer a análise”, afirma.

“É importante entender que este critério deverá ser utilizado somente em situações nas quais não foi possível a realização de coleta de material em tempo oportuno ou em que os resultados tenham sido inconclusivos nos testes laboratoriais”, destaca Cássio Peterka, diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde.

Investigação de óbitos

A avaliação dos óbitos é feita pela equipe multiprofissional de servidores da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, com relevante conhecimento e expertise em epidemiologia e investigação de óbitos.

Eles são responsáveis em avaliar e discutir cada um dos óbitos, buscando diminuir as sub-notificações e garantir uma melhor qualidade dos dados obtidos.

Ou seja, além dos exames feitos por sorologia ou RT-PCR (swab), os profissionais avaliam os prontuários, se existe histórico de sinais e sintomas, os laudos de tomografia, tanto da rede pública quanto privada.

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