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24 nov 2024 21:04


Casos de sífilis crescem e a prevenção é o melhor remédio

Dia Nacional de combate à doença alerta sobre a importância da prevenção

O Outubro Verde é o mês de alerta de prevenção à sífilis – doença infecciosa causada por uma bactéria e que pode ser prevenida com uso de preservativo. Os casos da doença vem aumentando no Distrito Federal e, no dia Dia Nacional de Combate à Sífilis, que é neste sábado (17), a Secretaria de Saúde alerta quanto à prevenção e reforça que, durante todo o ano, oferece atendimento para orientações e prevenção como a distribuição de preservativos em todas as 172 unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal.

São nas UBSs que os testes rápidos para diagnóstico são disponibilizados, além do Núcleo de Testagem e Aconselhamento (NTA), instalado na Rodoviária do Plano Piloto. O teste sai em 30 minutos após a coleta do material. Caso o teste dê positivo, a amostra é encaminhada para comprovação laboratorial. Após a confirmação, o tratamento é iniciado imediatamente.

Mas o melhor remédio ainda é a prevenção, segundo Daniela Magalhães, técnica da Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). A transmissão pode ocorrer por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada ou da mãe para a criança durante a gestação ou parto. O tratamento é feito com uso de medicamento disponibilizado na rede pública de saúde. “Apesar de ser uma doença tratável e curável, ela não gera imunidade. Portanto, a pessoa pode se reinfectar caso tenha relações sexuais desprotegidas com pessoa infectada”, informa.

A Secretaria tem reforçado essa recomendação, especialmente diante do cenário de crescimento da doença no DF. Segundo a Vigilância Epidemiológica, foram registrados no Distrito Federal, entre 2014 e 2019, 15.225 casos, sendo 9.179 casos de sífilis adquirida, 3.082 de sífilis em gestantes e 2.964 de sífilis congênita, que é quando a doença é transmitida de mãe para filho.

Comparando 2018 e 2019, houve um aumento de 14,8% nos casos de sífilis adquirida no DF. Foram 1.841 registros em 2018 e 2.162 em 2019. “O aumento mais expressivo é entre a população masculina de 20 a 39 anos, com 1.025 casos em 2019, correspondendo a quase metade de todos os registros do ano passado”, destacou a técnica.

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