A Vila Planalto recebeu as primeiras ações de lançamento da campanha contra o Aedes aegypti, promovida pelo Ministério da Saúde em parceria com a Secretaria de Saúde. Entre elas, um workshop para apresentar inovações tecnológicas no combate ao mosquito, como drones e novas armadilhas de captura do transmissor da dengue e outras arboviroses.
Na última terça-feira (24), na Praça do Zé Ramalho, foi montado um estande para mobilizar a população e mostrar materiais de divulgação a respeito do mosquito, seu ciclo de vida, além de fazerem as demonstrações dos novos produtos para eliminar o aedes. Eles eles, um drone de borrifação e outro de pulverização de inseticidas, com potencial de reduzir o desperdício do produto usado para eliminar o mosquito.
Os equipamentos são de empresas privadas e foram testados em um campo aberto da praça, na presença de gestores do Ministério da Saúde, do secretário de Saúde, Osnei Okumoto, e agentes responsáveis pela pulverização. Os testes ocorrem logo após a abertura oficial da campanha nacional contra o mosquito, que busca conscientizar sobre os perigos do Aedes aegypti e motivar os brasileiros a combater os criadouros do inseto.
Ao todo, 50 caminhonetes da Secretaria de Saúde, um micro-ônibus e um carro de som saíram da sede do Ministério da Saúde, onde ocorreu o lançamento da campanha, e se deslocaram em carreata até a Vila Planalto. A região, que fica próxima da Asa Norte, também recebeu nas residências a pulverização do inseticida Ultra Baixo Volume (UBV) costal e pesado, conhecido popularmente como fumacê.
Novas ferramentas
Segundo a coordenadora-geral de Arboviroses do Ministério da Saúde, Noely Moura, a ideia com o workshop é avaliar as novas ferramentas tecnológicas disponíveis para o controle do Aedes aegypti que possam ser utilizadas em todo o país.
“O ponto principal é diminuir o uso racional dos inseticidas. Se a população e nós diminuirmos e eliminar o número de criadouros do mosquito, usamos menos inseticida, e atingimos um benefício maior: evitar óbitos e a doença”, destacou.
De acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde, Divino Valero, tanto as armadilhas quanto os drones estão passando por um processo de avaliação de eficácia, para depois serem validados pelo Ministério da Saúde para uso em campo, se forem aprovados.
“No caso dos drones, eles poderão ser utilizados em pontos estratégicos para proteger o operador do equipamento, que vai atuar a distância. Eles garantem mais eficácia no tratamento e menos desperdício, aumentando a produção de trabalho e com menos homens”, explicou.
O workshop na Vila Planalto foi organizado pela parceria entre a Secretaria de Saúde e o Ministério da Saúde e pretende, ao longo do dia, oferecer também orientações sobre como prevenir a proliferação do mosquito Aedes aegypti.