Entre os dias 1º e 6 de dezembro, a Secretaria de Estado de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) vistoriou 511 estabelecimentos em todo o Distrito Federal e interditou 21 deles. Os dados compilam as ações da DF Legal desde que o GDF determinou o fechamento de bares e restaurantes até às 23h para evitar o avanço da Covid-19.
Pelo menos 22 regiões administrativas foram fiscalizadas, algumas mais de uma vez, devido à necessidade de se coibir a desobediência de alguns comerciantes que insistiram em manter bares e restaurantes abertos após às 23h.
Nós pedimos que a população continue a denunciar pelo 162, pois as equipes estão com foco nos bares e restaurantes, nessas festas pagas. Estamos de olho naqueles que teimam em causar aglomerações
Francinaldo Oliveira, subsecretário de Fiscalização de Atividades Econômicas da DF Legal
Nos dois primeiros dias de fiscalização do cumprimento do horário de fechamento, auditores da DF Legal optaram pela orientação aos comerciantes. A partir da sexta-feira (4), aqueles que descumpriram as medidas passaram a ser punidos.
Além das interdições, 28 estabelecimentos foram multados por algum tipo de irregularidade relacionada aos protocolos sanitários, como a não aferição da temperatura dos clientes na entrada, não cobrança do uso da máscara quando os clientes não estivessem se alimentando, desrespeito à lotação máxima de 50% do espaço e a falta de álcool gel para todos os clientes e funcionários.
“Em vários estabelecimentos, constatamos o descumprimento dos protocolos sanitários e também do horário funcionamento, onde foram aplicadas multas e interdições. Nós pedimos que a população continue a denunciar pelo 162, pois as equipes estão com foco nos bares e restaurantes, nessas festas pagas. Estamos de olho naqueles que teimam em causar aglomerações e já os temos mapeados”, afirma o subsecretário de Fiscalização de Atividades Econômicas da DF Legal, Francinaldo Oliveira.
Os auditores também notificaram outros 28 estabelecimentos para que se ajustassem às normas de combate à Covid-19. Eles podem ser multados, caso não cumpram as exigências. As ações levam em conta o aumento no rigor nas fiscalizações dos protocolos de combate ao novo coronavírus.