Na primeira segunda-feira de 2021, a Secretaria de Saúde decidiu manter, por pelo menos mais uma semana, a realização de cirurgias eletivas na rede pública de saúde do DF. A medida é válida até o dia 11 de janeiro, quando haverá uma nova determinação quanto à continuidade dos procedimentos. A pasta avalia diariamente o cenário epidemiológico da Covid-19 no DF levando em consideração critérios técnicos como a taxa de transmissão, que atualmente está em 0,74 – já esteve em 1,3 -, ocupação dos leitos de UTI Covid e a média móvel de casos e mortes pela doença causada pelo novo coronavírus.
As cirurgias eletivas começaram a ser autorizadas gradativamente em outubro iniciando-se pela especialidade oftalmológica. Em novembro, as ginecológicas, urológicas e vasculares foram retomadas. No dia 2 de dezembro, a Secretaria de Saúde autorizou a volta dos procedimentos pediátricos, ortopédicos, plásticos, gerais e coloproctológicos.
O secretário adjunto de Assistência Saúde, Petrus Sanchez, informou que “o objetivo principal é garantir, também, os atendimentos às enfermidades não Covid-19 em toda a rede pública”. O gestor destaca a importância de manter a segurança necessária para a realização dessas cirurgias durante a pandemia. “Continuaremos avaliando periodicamente a situação da doença no DF e tomaremos todas as medidas necessárias para assegurar a assistência à população”.
Durante o período de suspensão, que começou em 29 de junho, a Secretaria de Saúde manteve a realização das cirurgias oncológicas, cardiovasculares, transplantes e judicializadas.
Mesmo com tantas restrições impostas pelo ano atípico, a pasta conseguiu obter a segunda maior produção cirúrgica, no período de 1º de janeiro a 31 de outubro, desde 2014. Nesse período foram feitas 53.610 cirurgias, entre eletivas e de urgência, em toda a rede pública de saúde do DF. Em 2014 foram 52.460 cirurgias realizadas. Já em 2019, quando houve o maior número de cirurgias nesse período de sete anos, foram feitas 57.266.