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22 nov 2024 09:17


Saúde informatiza Centro de Atenção Psicossocial da Região Centro-Sul

Caps II do Riacho Fundo ganha rapidez e qualidade no atendimento aos pacientes da saúde mental

A Superintendência da Região de Saúde Centro-Sul decidiu informatizar a rede do Centro de Atenção Psicossocial (Caps II) do Riacho Fundo, visando melhorias no atendimento aos pacientes da saúde mental. A unidade tem por principal característica atendimento e acolhimento a pessoas com necessidade de cuidados da mente.

O diretor de assistência secundária da Região Centro-Sul, Thiago Braga, lembra que o processo de informatização do Caps II foi iniciado no ano passado. “A atual gestão concretiza a informatização por meio da instalação de prontuários eletrônicos e links com acesso à internet e intranet na Casa de Passagem e Policlínica do Riacho Fundo I. O processo de informatização estendeu-se também ao Caps AD, localizado no Guará 2”, explica o diretor.

Atualmente, a Região de Saúde Centro-Sul já pode contar com uma unidade de Caps completamente informatizada no Distrito Federal. “Para nós, da Superintendência Centro-Sul, é uma grande conquista esse processo de informatização dos Caps. O sigilo médico em relação aos prontuários médicos mantém-se garantido e a história clínica do paciente pode ser acessada em qualquer unidade da Secretaria de Saúde, caso o paciente precise de internação em hospitais gerais”, esclarece.

Ampliação na rede

De acordo com Natanielle Cardona, diretora de Serviços de Saúde Mental substituta, essa informatização foi muito bem avaliada pela Dissam. “Tivemos vários feedbacks positivos e apesar de algumas dificuldades iniciais, aumentou-se a produtividade, o acesso, houve maior transparência dos serviços prestados, um equilíbrio maior da distribuição da agenda dos profissionais”, afirma.

Segundo ela, a Dissam e a Coordenação Especial de Tecnologia da Informação (CTINF) estão trabalhando em conjunto, elaborando diretrizes técnicas tanto da saúde mental quanto da tecnologia da informação para definir os parâmetros e ampliar a implantação do Trakcare em todos os 18 Caps do DF.

“Os Caps não têm um sistema próprio de informação, como o e-SUS ou prontuários eletrônicos dos hospitais. Estamos adaptando as abas do Trak para o Caps. Estamos fazendo uma adequação do que é possível. Queremos trazer a especificidade dos atendimentos dos Caps para dentro do Trak”, explica.

Natanielle informou que o objetivo do Ministério da Saúde é criar um cadastro único nacional de todos os cidadãos que utilizam o SUS. Além disso, o desafio de informatizar toda a rede de Caps é com relação a questões estruturais.

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