Por Toni Duarte
A Operação “Tie Break” da Polícia Civil do Distrito Federal, atingiu o coração do Instituto Amigos do Vôlei, uma ONG criada pela senadora do DF.
Criada em 2006, o Instituto é acusado pelo Tribunal de Contas do DF de faturar milhões de reais com gastos não comprovados.
Nem no Twitter, nem no Face ou no Instagram.
Nas três páginas das redes sociais pertencentes a senadora Leila Barros, ou simplesmente Leila do Vólei, não há uma manifestação sobre o caso que levou a polícia a vários endereços na manhã de hoje em busca de provas da malversação do dinheiro publico.
De acordo com a Polícia, o caso investigado trata-se de uma licitação, vinculada à Secretaria de Esporte e Lazer, durante a gestão passada. A ong do vôlei teria sido favorecida pelo órgão.
O valor total do contrato foi de R$ 9.952.055,14, e cerca de R$ 3 milhões deste montante não tiveram o gasto comprovado, segundo o TCDF.
O Tribunal de Contas investigou o contrato e apontou irregularidades como o superfaturamento de 118% na aquisição de bolas de basquetebol, 400% na aquisição de bolas de tênis e 2.595% na aquisição de plataforma de piscina.
O RadarDF enviou email em busca de uma posição da senadora quanto aos fatos investigados pela polícia.
Em uma resposta automática o gabinete da senadora informa que irá analisar. Veja:
Nota do IAV
O Instituto Amigos do Vôlei vem a público informar que está colaborando com as investigações da Operação Tie-break. O IAV é o maior interessado em comprovar que não há débitos com o Distrito Federal e que não houve má fé dos gestores que dedicaram-se a promover a inclusão social por meio do esporte.
Atenciosamente
Instituto Amigos do Vôlei