As obras de construção dos três hospitais de campanha – que vão reforçar o combate à covid-19 – não param. Neste sábado (27) e domingo (28), 39 operários estão, literalmente, com a mão na massa. As empresas contratadas têm até 20 dias úteis para entregar as unidades montadas localizadas no Plano Piloto, Gama e Ceilândia.
No empreendimento do Autódromo Internacional Nelson Piquet foi feita a demarcação do local, confecção do cálcio do piso e a colocação dos alambrados. Já no centro olímpico do Gama, a área foi limpa e está sendo preparada para os serviços. Na Escola Parque Anísio Teixeira, em Ceilândia, os trabalhadores deram início à montagem da tenda de 1.500 metros.
Cada um dos hospitais vai dispor de 100 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), totalizando 300 leitos a mais para acolher e tratar as vítimas da doença. Atualmente, o DF tem 597 leitos para o tratamento do coronavírus, segundo dados da Secretaria de Saúde (SES) atualizados às 12h10 deste sábado (27).
Estruturas
Os três hospitais de campanha serão administrados pela SES. As unidades vão contar com leitos de suporte ventilatório pulmonar e também outros equipamentos hospitalares, além de profissionais de saúde necessários para o seu pleno funcionamento. A contratação prevê custos com locação, montagem, manutenção e desmontagem das estruturas, bem como a execução das instalações prediais dos hospitais.
Tanto a unidade do Plano Piloto, que será erguida no Autódromo Internacional Nelson Piquet, quanto a de Ceilândia, a ser montada na Escola Parque Anísio Teixeira, estão a cargo da empresa DMDL Montagens de Stands Ltda, que apresentou valor de R$ 6.597.500 por cada um dos lotes.
Já a unidade do Gama vai ocupar o centro olímpico e será construída pela Paleta Engenharia e Construções Ltda, que propôs o custo de R$ 6.875.000 no pregão eletrônico promovido pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap).