Em três semanas, a Secretaria de Saúde já vacinou, contra o vírus influenza, 84.544 pessoas do grupo prioritário. Neste ano, a campanha foi dividida em três fases com datas distintas para atender todo o grupo de risco estimado em 1.117.656 indivíduos. A meta é vacinar pelo menos 90% dessas pessoas.
Até o momento, o público que mais procurou as salas de vacina foi o das puérperas (mulheres em situação de pós-parto), que atingiu cobertura de 24,1%. Em seguida foram as gestantes, que têm 23,3% de cobertura. Veja como estão as coberturas vacinais dos integrantes da primeira fase da vacinação:
391.783pessoas devem ser vacinadas até 10 de maio
O imunizante está disponível em 100 unidades básicas de saúde, sendo que na maior dessas unidades não há aplicação da vacina contra a covid-19. A primeira etapa tem um público estimado em 391.783 pessoas.
A partir do dia 11 de maio, serão vacinados professores das redes pública e privada e idosos com 60 anos ou mais
Fases da campanha
A primeira fase da 23ª Campanha Nacional de Vacinação contra influenza começou no dia 12 de abril e vai até o dia 10 de maio. A segunda fase será iniciada em 11 de maio, contemplando professores de escolas públicas e privadas, além dos idosos com 60 anos ou mais. Essa etapa vai até o dia 8 de junho. A terceira e última fase ocorrerá entre os dias 9 de junho e 9 de julho.
Veja o calendário vacinal da campanha de vacinação contra influenza:
A vacina garante proteção contra os vírus influenza A H1N1 e H3N2, e influenza B. O Distrito Federal já recebeu três remessas de vacinas para a campanha. No total já foram recebidas 350 mil doses. O quantitativo restante será enviado pelo Ministério da Saúde ao longo da campanha, de forma semanal.
A vacina é contraindicada para crianças menores de 6 meses de idade e pessoas com história de anafilaxia a doses anteriores apresentam contraindicação a doses subsequentes. Contudo, na maioria dos casos, as vacinas contra influenza têm um perfil de segurança excelente e são bem toleradas.
A influenza é uma infecção respiratória aguda, causada pelos vírus A, B, C e D. O vírus A está associado a epidemias e pandemias, tem comportamento sazonal e apresenta aumento no número de casos entre as estações climáticas mais frias. O Ministério da Saúde mantém a vigilância da influenza no Brasil por meio da vigilância sentinela de Síndrome Gripal (SG) e de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em pacientes hospitalizados.
Essas áreas têm como objetivo principal identificar os vírus respiratórios circulantes, permitir o monitoramento da demanda de atendimento dos casos hospitalizados e óbitos. Por isso, é importante todos os anos participar da campanha.