Além do amplo acesso à distribuição de água, outro dever do Governo do Distrito Federal (GDF) é garantir que o insumo chegue até a população com qualidade. Para certificar isso, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) conta com um laboratório que examina a água distribuída para todo o DF. No ano passado, apenas 1,3% das análises realizadas estavam fora dos padrões exigidos pelo Ministério da Saúde e todas foram corrigidas para garantir o fornecimento de água potável no padrão 100%.
O Laboratório da Gerência de Monitoramento da Qualidade da Água da Caesb possui cerca de 80 funcionários, entre técnicos em química e saneamento, químicos; biólogos e engenheiros químicos. Eles analisam amostras de água e efluentes em equipamentos de última geração, garantindo a confiabilidade dos resultados, além de uma água potável e saudável para o consumidor final.
“O laboratório tem a função de comprovar que o restante do trabalho da Caesb está em andamento e é integrado. A gente só consegue atingir qualidade e confiabilidade com uma equipe coesa”Alessandra Momesso, gerente de monitoramento da qualidade da água da Caesb
Diariamente, equipes de coleta saem por todo o DF coletando amostras tanto do sistema produtor da Caesb, dos reservatórios do Descoberto e Santa Maria, e ainda das tubulações de distribuição após passagem pelas estações de tratamento. Elas chegam ao laboratório, são inspecionadas e enviadas aos respectivos laboratórios de análises físico-químicas e bacteriológicas.
No local, as amostras passam por equipamentos e metodologias apropriadas para analisar os parâmetros da potabilidade da água. Entre as pesquisas: a classificação do pH, cor, turbidez, cloro residual livre, coliformes totais e a presença de bactérias (E. coli.), todos indicativos definidos pelo Ministério da Saúde. Os resultados são publicados no site da Caesb.
A gerente de monitoramento da qualidade da água da Caesb, Alessandra Momesso, ressalta que os resultados apresentados nas análises produzidas pelo laboratório reforçam o bom trabalho da companhia. “O laboratório tem a função de comprovar que o restante do trabalho da Caesb está em andamento e é integrado. A gente só consegue atingir qualidade e confiabilidade com uma equipe coesa”, afirma.
Um trabalho de inspeção que passa por todas as etapas de captação e distribuição da companhia, como explica o gerente dos sistemas produtores de água do Descoberto e Brazlândia, Wellington Ribeiro de Freitas. “Fazemos um monitoramento contínuo nas próprias estações, de maneira automatizada e manual, corrigindo a qualidade de água durante o processo de tratamento quando necessário, para que chegue ao usuário final em qualidade adequada”, explica.
Investimentos
Para reforçar as análises e garantir o rígido controle da qualidade da água dos mananciais superficiais e subterrâneos do DF, o GDF investiu em 2019 cerca de R$ 3 milhões em novos equipamentos para o laboratório da Caesb. Os recursos, que vieram do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), custearam máquinas para cromatografia líquida, cromatografia gasosa, espectrofotometria de alto desempenho e para análise de produtos químicos utilizados nos processos de tratamento.