Por Kleber Karpov
Após realizar uma reunião, de urgência, do governador, Rodrigo Rollemberg (PSB) com a secretária-adjunta da Secretaria de Estado de Saúde (SES-DF), Eliene Berg, coordenadores de regionais de saúde e diretores de hospitais do DF (5/Jan), na Residência Oficial de Águas Claras. A ausência do secretário de Estado de Saúde, Fábio Gondim, na reunião, foi percebida, explorada e especulada desde então e com isso até a indicação de candidatos a novo secretário foi aventado nessa quarta-feira (6/Jan).
A reunião que teve por objetivo avaliar as principais dificuldades enfrentadas e discutir as soluções mais imediatas para tentar melhorar o atendimento aos usuários da rede pública de Saúde serviu para acirrar a aposta de uma possível exoneração de Gondim. Isso porque a ausência do Secretário foi associada a uma suposta saída de férias por parte do Secretário.
Um dos críticos que protagonizou o roll das especulações sobre a possível exoneração de Gondim foi o ex-secretário da Casa Civil, Hélio Doyle. No microblog Twitter, foi enfático: “Tirar férias agora, com menos de um ano no governo, mostra descompromisso e irresponsabilidade. Eu demitiria.”, afirmou Doyle.
Gondim permanece
Com o aquecimento dos rumores e até o surgimento de nomes para substituir Gondim, Política Distrital apurou junto ao Buriti sobre a suposta exoneração do Secretário. Quem respondeu foi a Assessoria de Comunicação (Ascom) da SES-DF para esclarecer: “O titular da pasta, Fábio Gondim, não se encontra de férias. O gestor fez uma viagem, na segunda-feira (4), e retorna ao trabalho nesta quinta-feira (7).”.
Ainda de acordo com a SES-DF: “A Saúde de Brasília frisa que Gondim está há cinco meses no cargo e, desde então, não teve um dia de folga, mesmo nas festividades de fim de ano. Ele, inclusive, dá expediente na secretaria aos sábados e domingos e chega a trabalhar 14h por dia.”. A secretaria lembrou ainda que durante a ausência de Gondim, a adjunta, Eliene Berg, responde normalmente pela SES-DF.
Mãos à obra
Ano novo, velhos problemas, Mídia, sociedade, servidores, políticos, órgãos de controle e todo mundo com os olhos voltados à Saúde do DF. Momento de arregaçar as mangas e tentar fazer o milagre para a saúde funcionar.