Por Marco Túlio Alencar
Duas comissões de aprovados em concursos públicos estiveram no plenário da Câmara Legislativa durante a sessão ordinária desta terça-feira (21). Eles aguardam a nomeação pelo GDF para ocupar vagas na Polícia Militar e nos quadros da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Os candidatos aprovados receberam apoio dos deputados distritais, que externaram apoio ao pleito dos grupos.
O deputado Cláudio Abrantes (PDT) fez gestões para que o governo antecipe o curso de formação dos policiais, requisito para o ingresso no serviço público. “O Centro de Formação da PM está vazio e há pessoas preparadas pra ministrar as aulas. Por isso, faço um apelo para que seja antecipado o curso de formação de praças”, afirmou. Para ele, quanto antes os profissionais ingressarem, “ganhará a segurança pública e a sociedade”.
Sobre essa questão, o deputado Hermeto (MDB), líder do governo na CLDF, informou que tem encaminhado a questão junto ao comando da Polícia Militar e aos demais órgãos governamentais. O distrital reconheceu o déficit no contingente da PM e garantiu, para breve, a divulgação de um cronograma de convocação dos concursados para a realização dos cursos de formação.
Assistência social
Já a deputada Arlete Sampaio (PT) destacou a premência do preenchimento de vagas na Secretaria de Desenvolvimento Social, para repor servidores nas unidades do sistema. “Já houve alguma nomeação, mas os concursados foram redistribuídos em várias pastas e o déficit de pessoal permanece”, observou, citando que seriam necessários mais de 300 servidores para suprir as faltas.
O deputado Fábio Felix (Psol) corroborou: “Há um déficit histórico que prejudica a política de assistência social”. O parlamentar salientou que a pandemia exacerbou a crise. “Nomeação na Sedes já!”, conclamou.
A deputada Júlia Lucy (Novo) também se dirigiu aos concursados que ocupavam a galeria do plenário, manifestando-se favoravelmente ao pleito. Ela frisou a importância dos servidores públicos na manutenção das políticas de Estado.
Por sua vez, o deputado Professor Reginaldo Veras (PDT) avaliou que o “serviço precarizado” no setor assistencial se deve à falta de servidores. Ele criticou o governo que anunciou a intenção de contratar organizações da sociedade civil para diminuir o problema. “Desse modo, a Sedes vai fragilizar ainda mais o atendimento, prejudicando a população mais vulnerável”, argumentou.