Caso acontece após médica atender e medicar gestante no Hospital Regional de Ceilândia e mãe retornar à unidade, horas depois, com bebê morto.
Um vídeo publicado, por uma pessoa que se identifica por Anna Karolina, na rede social Facebook, causou comoção e indignação à população do DF. A gravação mostra o desespero de uma senhora com um bebê morto nos braços.
Na postagem Karolina explica que uma grávida, no quinto mês da gestação, buscou atendimento no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), na madrugada deste domingo (31/Jan), foi atendida, mas voltou após algumas horas, com o bebê morto.
“O vídeo do acontecimento dessa noite no hospital de Ceilândia… Uma moça procurou ser atendida e foi encaminhada para casa, chegando em casa ela sentiu o BB sair não conseguiu segurar o bb caiu e veio a óbito… Que absurdo… Postado para o Grupo Mães de águas Claras compartilhar !! (SIC)”.
Em apuração, Política Distrital conversou com uma servidora do HRC, que pede para não ser identificada, que explicou: “A paciente deu entrada às 0h45, não tinha sangramento, mas foi atendida às 0h53 deu entrada na triagem, por alegar estar com contrações fortes. A doutora, que veio para cobrir um médico que havia faltado, examinou ela, auscultou [ouviu indiretamente com auxílio um aparelho] o coração do bebê, ela foi medicada, não tinha indicação de trabalho de parto. Ela foi orientada a voltar ao consultório após ser medicada e ela não voltou. Ela retornou por volta das 3h05 da manhã, mas o bebê já estava morto.”, afirmou.
Confira o vídeo:
Morto há 24 horas
O Blog consultou uma fonte do Instituto Médico Legal (IML), que por questões óbvias não será identificada, que informou sobre os exames realizados pelo IML: “Os exames apontam que o bebê morreu há cerca de 24 horas.”
O que diz a direção do HRC
Confira a em entrevista Coletiva, concedida pela diretora do HRC, Talita Lemos Andrade, falou sobre o atendimento à paciente, publicado pelo jornal Metrópoles.
Opinião
Todo processo de investigação à parte, chama atenção de Política Distrital que por aproximadamente, um minuto e meio, nenhum servidor do HRC, apareceu para dar suporte a senhora em desespero com o neto morto nos braços. Talvez pela tragicidade da situação, seja possível compreender, grávidas e acompanhantes, assistirem, perplexos, à situação, sem esboçarem qualquer reação. A ponto de ignorarem o pedido de socorro, quando a senhora pediu, por algumas vezes, que se chamasse a polícia.
Mas daí os servidores que atuam no local, não ouvirem o grito de desespero, da senhora, não prestar qualquer auxílio ao drama que aquela família começa a viver, por mais que não sejam psicólogos, uma cadeira e um copo de água, faria uma enorme diferença aos telespectadores. Onde está a sensibilidade das pessoas?