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22 dez 2024 21:45


ICTDF recebe recursos do Ministério da Saúde para ampliar atendimento à população

Antigo ICDF foi responsável por 100% dos transplantes de coração no DF em cinco anos

Com mais de 90% das suas atividades em prol de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), o Instituto de Cardiologia e Transplante do Distrito Federal (ICTDF), antigo ICDF, vai receber R$ 20 milhões do Ministério da Saúde para fortalecer o atendimento. A portaria para destinação de recursos foi assinada durante solenidade, nesta quinta-feira (23), no ICDTDF.

“O Instituto tem grande capacidade de fazer entregas à sociedade”, ressaltou o secretário de Saúde do DF, general Manoel Pafiadache, presente na cerimônia. Ele explicou que, apesar de ser conhecido pelo trabalho na área cardiológica, o ICTDF também se destaca pelos transplantes, inclusive infantis. A instituição é o único centro multitransplantador na região Centro-Oeste. “A atuação extrapola Brasília. O que se faz aqui é extremamente necessário”, completou.

Nos últimos cinco anos, o ICTDF respondeu por 85% das cirurgias cardíacas, 90% dos procedimentos de cateterismo adulto e 74% das angioplastias realizadas no Distrito Federal. Na pediatria, foram 92% das cirurgias cardíacas e 100% do cateterismo pediátrico. Também ocorreram ali 100% dos transplantes de coração e de fígado, além de mais da metade dos transplantes de rins, 98% dos transplantes de medula óssea e 22% dos de córnea dos que foram feitos nas unidades de saúde do DF.

“Hoje nós fazemos a diferença como serviço complementar”, afirmou a superintendente do ICTDF, Vanda César. Segundo ela, o principal destaque é a qualificação da equipe. “Somos reconhecidos pela população e pelos órgãos oficiais”, comemorou. Os recursos a serem recebidos devem ser utilizados integralmente nas atividades de atendimento.

Também estiveram presentes a ministra-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Flávia Arruda, e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que ressaltaram o empenho do Governo Federal em investir na área. “Esse aporte que destina recursos é um paliativo. Queremos criar um novo modelo de financiamento”, disse o ministro.

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