Por Eder Wen
Representantes do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) compareceram à sessão ordinária desta quarta-feira (11), na Câmara Legislativa, para pedir apoio dos deputados distritais à sua pauta de reivindicações. Os professores exigem recomposição salarial e outras medidas como o fim da superlotação nas salas de aula.
O deputado Chico Vigilante (PT) disse que havia um compromisso do governador de se encontrar com os professores para uma conversa, mas que até o dia de hoje os educadores não teriam sido recebidos pelo Palácio do Buriti. Segundo o distrital, o risco de greve existe. “Se tiver greve, vai ser greve por sobrevivência, por dignidade. Será a greve de quem está há sete anos sem reajuste salarial, de quem perdeu no mínimo um terço do seu poder de compra”, defendeu.
Já a deputada Arlete Sampaio (PT) lembrou que “a lei eleitoral não proíbe a recomposição da inflação” e fez um apelo ao governador para que “pelo menos recomponha as perdas inflacionárias dos professores”. “Apesar de todos os candidatos sempre falarem que vão valorizar a educação, os professores são sempre esquecidos”, lamentou a distrital. Os professores farão assembleia geral com paralisação nesta quinta-feira (12), às 9h, no estacionamento da Funarte.
Vale-alimentação
O anúncio feito hoje pelo GDF do reajuste de 62,4% no valor do vale-alimentação dos seus servidores também repercutiu hoje na Câmara Legislativa. O valor passou de R$ 394,50 para R$ 640,00. O deputado Agaciel Maia (PL) afirmou que “é muito pouco ainda, mas é um pontapé inicial para que no ano que vem seja possível recuperar o poder aquisitivo do vale-alimentação dos servidores”. O deputado Prof. Reginaldo Veras (PV) saudou as categorias por pressionarem o governo e disse que “embora o valor ainda esteja longe do ideal, já é uma conquista”.