Por Julia Zouain
Na manhã desta terça, 8, o Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) participou de uma reunião com o deputado distrital eleito Wellington Luiz (MDB) para discutir estratégias conjuntas que garantam a conquista dos principais pleitos da categoria no próximo governo.
Com o apoio, nos bastidores, da vice-governadora eleita Celina Leão (PP) e do atual presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), Rafael Prudente (MDB), Wellington é visto como o favorito para ocupar a presidência do órgão legislativo em 2023.
“Sempre digo que os legítimos representantes dos policiais civis são as entidades da classe. Dessa forma, o que estiver ao meu alcance para que os sindicatos estejam inseridos nas tratativas pelo bem da categoria, podem ter certeza de que farei”, ressaltou o parlamentar eleito.
Para o presidente do Sinpol-DF, Enoque Venâncio, a aproximação com Wellington era algo natural, uma vez que o futuro distrital é policial civil aposentado e foi presidente da entidade por 12 anos.
“Estamos confiantes em poder contar com esse apoio. Mesmo ainda não tendo assumido o cargo, Wellington tem participado de encontros com a nossa diretoria e demais entidades representativas dos cargos da PCDF, buscando encontrar soluções céleres para as demandas prioritárias dos policiais civis”, destacou Enoque.
Pleitos
Essas demandas estão relacionadas, sobretudo, à recomposição salarial da categoria e à gestão do Fundo Constitucional do DF (FCDF). Por estar atribuído à União, o FC tem inviabilizado a autonomia do DF em decisões que poderiam ser otimizadas, caso fosse gerido pelo GDF.
“É importante esclarecer que a concessão da recomposição salarial para os policiais civis em 2022 não causaria nenhum impacto financeiro aos cofres da União, pois estava assegurada no orçamento do Fundo Constitucional do DF. Com a gerência do Fundo no DF, esse entrave não se repetirá em 2023”, afirmou.
A paridade com a Polícia Federal (PF) também foi debatida no encontro. Para Wellington, é uma demanda justa e necessária para a capital do Brasil. Ele lembra que outros estados tiveram reajustes significativos e, em alguns casos, a remuneração dessas polícias já ultrapassa a da PF.
“Por que nós não podemos ter a paridade salarial com os policiais federais se sempre foi um direito histórico? Nada justifica e articularemos para que volte a ser a realidade do DF”, completou o futuro distrital.
Na oportunidade, foi solicitado ao distrital eleito uma reunião com o delegado-geral da PCDF, Robson Cândido, para debater assuntos como as atribuições dos cargos da PCDF – outra demanda prioritária para a categoria.
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