Por Rafael Secunho
Um serviço da Polícia Civil (PCDF) permitiu aos foliões deste Carnaval tomar providências contra o furto ou roubo de telefones celulares durante as festas. Segundo números da corporação, 342 aparelhos foram subtraídos de sexta-feira (17) até a terça de Carnaval (21) em todo o DF. Outros 19 foram apreendidos. Este foi o crime com maior incidência durante a folia. Por meio do programa ‘Fora da Rede’, os policiais bloqueiam o aparelho que foi fruto do crime.
A PCDF é um dos órgãos de governo que contaram com uma unidade móvel instalada na Cidade Policial, na Torre de TV, até a manhã desta Quarta-Feira de Cinzas (22). Lá, aqueles que perderam ou tiveram o celular roubado puderam registrar o ocorrido.
“Este foi um dos serviços oferecidos na Cidade Policial, que deu mais agilidade aos atendimentos das forças de segurança. Com ele, é possível inutilizar o celular furtado, dificultando, assim, o acesso aos dados da vítima”, destacou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar.
O trabalho é uma parceria com a Anatel. E, não só na Cidade Policial, mas também em qualquer delegacia, é possível fazer o bloqueio presencialmente. A eficácia não é imediata, pois dependerá de validação da Anatel dos dados fornecidos à polícia.
No caso, a vítima precisa informar além do número da linha telefônica, o CPF e, se possível, o número do IMEI do telefone. Trata-se de um registro digital que torna o celular único e o protege e é composto por 15 dígitos. A embalagem dos produtos possui uma etiqueta com o número.
Segundo a PCDF, o fornecimento do IMEI não é obrigatório, mas facilita a validação das informações. Vale lembrar que o travamento de uso do aparelho celular não implica o cancelamento da linha telefônica. Isto deve ser solicitado diretamente às operadoras. O comércio ilegal de telefones celulares pode ser denunciado pelo telefone 197, pelo WhatsApp (61) 98626-1197 ou no e-mail [email protected].
Outras ocorrências
Ao longo dos cinco dias de folia, a delegacia móvel da PCDF registrou outras ocorrências policiais e lavrou termos circunstanciados. Delegados, agentes de polícia, papiloscopistas e escrivães trabalharam no local. Também foram reforçados os plantões da 1ª DP, 5ª DP e das delegacias de Atendimento à Mulher e da Criança e Adolescente.