Por Kleber Karpov
Mariela Souza de Jesus foi demitida, na terça-feira (14/Mar), da presidência do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IGESDF) por problemas provenientes a falta de gestão. A demissão ocorre em decorrência da insatisfação de usuários do SUS, decorrente de problemas de gestão em unidades geridas pelo IGESDF.
Dentre os problemas, a falta de médicos e, inclusive, o registro de óbitos de pacientes, considerados evitáveis, em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Outro agravante se deu em decorrência da decretação de bandeira vermelha em hospitais sob responsabilidade do instituto.
Sob a chancela da secretária de Estado de Saúde do DF (SESDF), Lucilene Florêncio, por ser um quadro técnico, o médico, Juracy Cavalcante Lacerda, atual diretor de Atenção à Saúde deve assumir, interinamente, a gestão do Instituto. E, após sabatina e chancela da Câmara Legislativa do DF (CLDF), o profissional de saúde deve prosseguir à frente do Instituto.
A então governadora em exercício, Celina Leão (Progressista), durante evento com o presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) de recebimento de veículos para ajudar no combate ao Feminicídio, chegou a ponderar que o GDF passa por um processo de choque de gestão na Saúde, e há 28 medidas em implementação por parte do governo. “Muitas executadas, algumas em andamento, mas outras devem ser executadas em médio prazo, e com certeza vai melhorar a saúde pública do DF”, explicou.
Reação
A saída de Mariela Souza foi repercutida por parte de deputados de oposição, na CLDF. Esse foi o caso da deputada Dayse Amarílio (PSB) informou sobre avaliação, iniciada em fevereiro, por parte do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) das 13 UPAS sob gestão do IGESDF e produzir um relatório a ser entregue à SES-DF. A distrital ponderou ainda que prevê um possível “colapso grave na saúde do Distrito Federal”.