Por Kleber Karpov
Na quarta-feira (26/Abr), o Sindicato dos Prefessores do DF (Sinpro-DF) anunciou a aprovação, em assembleia geral, do início da greve, com início em 4 de maio. O caso repercutiu na Câmara Legislativa do DF (CLDF), em que os deputados se mobilizaram para atuar junto ao Executivo, para tentar evitar a paralisação dos professores.
Os profissionais de educação têm na pauta de reivindicações, a exemplo da incorporação de gratificações de Atividade de Suporte Educacional (GASE) e de Atividade Pedagógica (GAPED); melhorias no processo de progressão na tabela salarial; reestruturação da carreira, melhores condições de trabalho, nomeação dos concursados aprovados no último concurso público, valorização dos profissionais de educação efeitvos, temporários, aposentados e da ativa.
Na CLDF, distritais de oposição criticaram o governe em relação às demandas dos professores. Carlos Magno (PT), chamou atenção ao fato de a carreira do magistério ocupar a penultima posição em termos de salario, dentre as 29 categorias de servidores do GDF. O parlamentar afirma que o Sinpro-DF esgotou a possibilidade de negociação com o governo.
“A campanha salarial começou no ano passado. O sindicato tem buscado diálogo com o governo desde então, mas hoje chegou-se ao limite, pois não há nenhuma proposta.”, dissse, Magno.
Na mesma linha, Fábio Felix (PT) também apontou a necessidade de diálogo. “Ninguém quer greve, mas é uma medida urgente e necessária porque o governo não abre diálogo. São quase cinco anos de abandono. Esta Casa tem que pressionar o governo para que a categoria seja recebida para um diálogo, nem que tenhamos que paralisar votações”, afirmou.
Buscar solução
O presidente da CLDF, Wellington Luiz (MDB), por sua vez, apontou que deve buscar uma solução para evitar a greve. “Temos que trabalhar para evitar que essa greve aconteça. Vamos buscar uma solução”, prometeu.
Negociação
De acordo com o Sinpro-DF, a Casa Civil assumiu a negociação sobre a reestruturação da carreira dos proefessores que, por sua vez, contam ainda com a participação das secretarias de Economia e de Educação para se tentar chegar a um acordo.