A professora Fátima Souza, pré-candidata ao Governo do Distrito Federal pelo Psol, fechou o ciclo de debates da Associação de Blogueiros do DF e Entorno (ABBP), apresentando suas propostas para credenciá-la ao Palácio do Buriti. Esses debates e questionamentos dos blogueiros de Brasília foram realizados com todos os candidatos ao GDF. Ela participou da coletiva e debates acompanhada dos dois candidatos do partido ao Senado: Francisco Santana e Marivaldo Pereira.
O debate, realizado na Associação Comercial do Distrito Federal, foi aberto pelo vice-presidente da ABBP, Kleber Karpov (foto) que especificou as normas dos encontros e fez uma narrativa sobre os profissionais que integram a entidade hoje com cerca de 50 veículos de comunicação que tratam de política e assuntos de interesse da população, num leque que abrange o Plano Piloto, todas as cidades do Entorno e, inclusive, alguns blogs com características de cobertura política nacional.
Os três candidatos tiveram cinco minutos para suas apresentações e principais linhas de propostas que irão desenvolver. A professora Fátima Souza disse que é enfermeira de formação, é nordestina da Paraíba, com formação também, no Canadá. Tem mais de 30 anos de Brasília, portanto, conhece a Capital de todos os brasileiros. É professora universitária e também foi professora do ensino médio. Contou a importância e alegria de integrar o corpo dirigente da UnB, com 97% de aprovação dos alunos. Abriu mão de um convite para coordenar projetos de saúde, em outros países de língua portuguesa, porque acredita que “possa dar uma maior contribuição, no seu próprio país”.
O advogado Marivaldo Pereira
O pré-candidato ao Senado, Marivaldo Pereira enfatizou a crise que o Brasil vive, a importância de propostas sérias para busca de um caminho para o País. Nasceu em Brasília, é advogado, formado em São Paulo e buscou no Direito os caminhos para lutar por uma sociedade mais justa. Ao chegar à universidade, decidiu se aprofundar no acompanhamento dos problemas de moradia, no centro de São Paulo. Veio para Brasília, já num caminho voltado para o Direito e foi trabalhar no Ministério da Justiça. Depois foi subchefe da Casa Civil da Presidência da República, atuando na área social do governo. A seguir, assumiu a Secretaria Executiva do Ministério da Justiça onde permaneceu até a saída da presidente Dilma Rousseff. A partir daí, prestou concurso para o Tesouro e hoje é auditor do Tesouro Nacional. Está cedido para a Câmara dos Deputados onde trabalha no gabinete do deputado federal Ivan Valente (PSol-SP).
O jornalista Chico Santana
A primeira pergunta foi para o jornalista Chico Santana que disse se sentir em casa pois estava entre seus pares do Jornalismo. Apontou para uma placa, na porta da sala de reuniões, na Associação Comercial e exaltou a importância do prédio. Disse que “desses balcões aqui, nós começamos a ditar a política do Brasil. E se hoje você está concorrendo a esse cargo, é porque aquele cidadão ali, Lindbergh Aziz Cury (apontou para a placa com o nome do líder empresarial, na porta da instituição) foi um dos grandes líderes desse movimento, um grande democrata na época em que o MDB era a única voz que existia – os outros partidos não existiam. Os movimentos sociais, então se somavam ao MDB para poder garantir, não só as Diretas Já, mas também a autonomia política do Brasil. Acho que é um simbolismo muito forte”, avaliou. “Bem eu, como o meu governador costuma dizer, eu sou filho da terra embora não seja. Eu cheguei aqui aos seis meses de idade, em 1958; o meu pai foi um dos construtores dessa cidade, o primeiro prédio residencial na 106 Sul, inaugurado em 1959 é dele, como a quadra inteira; foi ele quem construiu. Eu cresci aqui desde a década de 60 em canteiro de obra, até o momento em que eu acho que a minha mãe deve ter puxado a orelha do meu pai e mandado ele arrumar uma casa para morar em definitivo, onde morávamos na W3. A minha trajetória, completei agora, em abril, 60 anos de Brasília, faço 61 em outubro; e desses 60 anos, 40 anos no Jornalismo. Eu comecei em 1967, passei por vários meios de comunicação, seja mídia, rádio, TV, jornal, assessoria de imprensa, veículo local, nacional. Logo cedo entrei na vida sindical, me formei em 79 e, em 83 eu já era o tesoureiro do sindicato dos jornalistas, dali eu saí a vice-presidente do Sindicato Nacional dos Jornalistas, nós tivemos a primeira eleição a voto direto, ainda na época da ditadura; nós rompemos a regra da CLT e fizemos o senhor Ministro Murilo Macedo reconhecer a legitimidade de uma eleição de 15 mil jornalistas, a dizer não a eleição direta da CLT.”
Uma eleição sem chapa, individualizada
Em sua narrativa, Chico Santana afirma que “nós estávamos lá, era uma eleição que não tinha chapa, era uma eleição individualizada. Então tinha um significado muito importante. Dali eu voltei a ser o presidente do Sindicato dos Jornalistas, depois fui vice-presidente da Federação Latino Americana dos Jornalistas, depois na Federação Mundial, uma federação internacional com sede em Bruxelas. Então eu decidi adotar um lado mais acadêmico, fui fazer mestrado, doutorado;o meu Doutorado foi na França, em Comunicação Pública, e em especial a comunicação dos movimentos que eu rotulei de mídia das fontes, onde estão as rádios do MST, as rádios das igrejas; as mídias desde as prostitutas de Salvador que tinham (…) até o Supremo Tribunal Federal. A sociedade brasileira se organizava para disputar um espaço na mídia, porque a mídia no Brasil era monopolizada. E essa foi outra bandeira que nós sempre levamos, e levamos na Constituinte; na época nós estávamos na vice-presidência da FENAJ, pela democratização dos meios de comunicação e também aqui no Distrito Federal, quando da Lei Orgânica. ”
Padrinho do Zé Gotinha
Segundo Santana, “minha trajetória, paralela à atividade jornalística fim, eu tive a oportunidade de estar ainda jovem no Ministério da Saúde, onde eu costumo dizer, fui o padrinho do Zé Gotinha. O artista plástico Darlan Rosa que chegou com a proposta do Zé Gotinha; parece uma coisa simples, mas nós enfrentamos a Xuxa, a Turma da Mônica, a Globo, todo mundo que não queria o Zé Gotinha porque aquilo era reduzir custos em campanha de educação e saúde. Uma emissora chegou a veicular um ano de propaganda gratuita sem se tratar do Zé Gotinha. Desaparece com o Zé Gotinha e tal, não sei o quê. E nisso uma história tem que ser contada, que eu acho que é muito importante para mostrar como é que as políticas públicas, um dos problemas simples, até numa vacina, você tem o limite, o peso econômico, a força econômica, tenta tirar o seu lado. Mas o Zé Gotinha cumpriu com eficácia o seu papel.”
Experiência no Governo do DF
Eu tive a oportunidade de trabalhar também na Secretaria de Saúde do Distrito Federal, quando a gente fez todo o material de educação e saúde em casa, a própria denominação “Saúde em casa” foi uma denominação da nossa autoria. Passei também pela Terracap, Secretaria de Trabalho e do próprio gabinete do Governador; o que me deu um conhecimento do funcionamento de diferentes governos, funcionamento do governo do Distrito Federal.
Brasília vem perdendo ideal revolucionário
“Perguntam porque que eu saí candidato ao Senado?”, diz Santana. “Eu acho que é um pouco de tudo isso, da construção da cidade. Quem está aqui desde o início viu a criação da cidade, uma cidade que vai perdendo aquele ideal utópico revolucionário que nos anos 50 movia intelectuais brasileiros, e que se materializou em Brasília”, responde.
Cidade onde a saúde pública, não é mais pública
Na avaliação do pré-candidato Chico Santana, “Brasília é uma cidade cada vez mais desigual, é uma cidade cada vez mais abandonada, uma cidade onde a saúde pública já não é mais pública, uma cidade onde não há educação, onde não há segurança; e que só vê soluções pelo caminho das privatizações. É sempre um grupo econômico querendo tirar mais vantagens das verbas públicas. Eu acho que a gente precisa se colocar diante disso; e é um papel do governador? Com certeza, do GDF, é um papel da Câmara Distrital, mas é também um papel dos nossos deputados federais.”
Fiscalização do uso das verbas públicas
O jornalista falou também sobre “a fiscalização do uso adequado das verbas públicas federais.” Lembrou que “a denúncia de 330 milhões de reais que a secretaria de saúde deixou de usar em 2017 é um exemplo. Com essa crise na saúde, você devolve 330 milhões de reais para os cofres da União. 80 milhões em creche que a União mandou para cá, 80 milhões em creche que o MEC mandou para cá e que esse governo esnobou; 25 milhões de reais para área de meio ambiente para a coleta seletiva, e esse governo não foi eficiente para apresentar os projetos. E agora 450 milhões de reais, como denunciou o portal Metrópoles, para a mobilidade urbana, que o Ministério das Cidades disponibilizou e que também nós não tivemos a eficiência de apresentar os projetos adequados.
A Câmara Federal só fica olhando
Na opinião de Chico Santana, “a Câmara Federal fica olhando, ela não presta atenção nem para as verbas das emendas que ela apresenta. Existe uma emenda de R$ 30 milhões para construir um balão entre o Recanto das Emas e Riacho Fundo II, que está parado há 2 ou 3 anos porque o projeto não é apresentado, e daqui um pouco isso vai para restos a pagar, volta para a União, e a gente perde um Serviço Social; um serviço público, e perde consequentemente a geração de empregos que todas essas iniciativas poderiam estar gerando. Metrô, Saúde, creches, numa cidade que está com 340 mil desempregados; é um desempregado em cada família, um desempregado em cada cinco habitantes”.
Nossos parlamentares (fiscais) estão de costas
Segundo o pré-candidato “talvez muito mais do que fazer novas redes, é claro que novas redes precisam ser feitas; nós precisamos merecer aquela outra função parlamentar da instituição, que é fiscalizar. A população nos dá esse mandato, dá um mandato ao parlamentar para que ele seja um fiscal para isso; e nós estamos vendo os nossos 11 fiscais parlamentares de costas, está uma calamidade total, e não se houve uma palavra de nenhum deles, a não ser uma picuinha. Então é mais ou menos isso que eu tenho a colocar.”
Fátima Souza
Edgar Lisboa – A senhora trabalhou na área de saúde, conhece profundamente e certamente terá os olhos voltados para essa área se assumir o Buriti. Mas eu não quero falar de saúde, quero falar de educação. O Jornal O Estado de S.Paulo de hoje (24), tem como manchete, que só 2,4% dos jovens querem ser professores no Brasil, pouco reconhecimento, baixos salários, entre muitos outros motivos. E é preciso acrescentar até que professores são agredidos todos os dias, nas escolas. Um exemplo disso é a periferia do Distrito Federal, onde muitos professores foram agredidos, ameaçados, e até com segurança, na escola, para poder dar aula. Quer dizer, não há mais respeito. Eu falava hoje com a deputada federal Yeda Crusius (PSDB-RS), que foi governadora do Rio Grande do Sul e ex-ministra, ela disse, não há mais o respeito a pessoa e muito menos ao professor. Então os jovens não querem mais saber de estudar, quer dizer, não existe mais aquela intenção de seguir adiante. Como é que a senhora vê essa situação professora?
Bastante à vontade para falar de educação, Fátima Souza lembra: “sou professora, não sou universitária, antes de ser professora universitária, eu já era professora de ensino médio. Eu penso que nós temos que discutir as raízes dos estudantes, não é uma situação fácil; mas se nós não nos organizarmos, isso é fato, é consequência de reformas que nunca foram feitas. Se o senhor fizesse essa pergunta por exemplo, ao Darcy Ribeiro e ao Anísio Teixeira, eles lhe diriam que a carta de 1930 onde vivemos uma revolução na reforma do ensino brasileiro permanece contemporânea.”
É preciso fazer uma reforma radical, defende
No entendimento da professora e pré-candidata, “é preciso que a gente faça uma reforma radical, e isso eu falo em parceria do governo federal e governo distrital, profunda e que sirva para essa cidade, definir que ensino nós temos para o Brasil. Enquanto nós não fizermos uma reforma desde a creche; e hoje eu dizia para colegas nossos, a creche ela não pode ser tratada apenas como um lugar de depósito das crianças para que as mulheres possam ter condições de sair para trabalhar. A creche tem que ser um lugar para o primeiro momento da formação dessas crianças; se é um direito da mulher ter um lugar onde deixar os seus filhos, é um direito ainda redobrado, da criança ser cuidada e ser protegida pelo Estado.”
Precisamos de mudanças metodológicas
“Essa perspectiva dessa reforma do ensino, está desde zero aos seis anos, para que a criança tome gosto, para que a criança entenda como ela deve estudar, como ela tem que aprender.” assinala Fátima Souza. E continua: “eu estou falando de mudanças metodológicas. Enquanto nós não tivermos uma mudança no ensino médio, profunda, nós não tivermos uma reforma do ensino universitário profunda, onde os trabalhadores da saúde e da educação (…), todos somos, nós os professores, somos os formadores dessas profissões, o ensino não será valorizado”.
Retomar o debate do papel do professor em aula
Na avaliação de Fátima Souza, “não tornamos essa desvalorização do ensino, porque se é professor de fato. Baixos salários, desrespeito pelos próprios alunos; então eu insisto, nós precisamos retomar esse debate do papel do professor em sala de aula, da nova metodologia do ensino que nós devemos aplicar no país, retomarmos os valores específicos que norteiam uma educação satisfatória, uma educação autônoma; e que de fato nós devemos retomar os valores civilizatórios da posição do professor e do aluno, sem hierarquia entre eles, mais de respeito ao outro. Esses valores estão sendo perdidos ao longo da história, e repito, e quero mais uma vez demarcar aqui nessa reunião, precisamos fazer uma reforma radical no ensino médio e no ensino fundamental, para que os professores possam ser valorizados.”
Candidatos questionados sobre vários temas
Edgar – Chico, se o senhor tivesse que escolher como senador, um ponto apenas para focar e desenvolver o seu trabalho como parlamentar, qual seria?
O pré-candidato ao Senado acha que “nós temos que exercer a questão da fiscalização. E essa fiscalização vai ser, por exemplo, no fundo de saúde remetido no Ministério da Saúde para o Fundo da Saúde do DF. No Fundo para o Desenvolvimento da Educação, para você ter uma ideia há dois anos, eu não tenho a cifra de 2017, foram 2 milhões de reais do FNDE para Brasília; e é desse fundo que a gente tira a merenda escolar, e a gente encontra aí nas escolas as crianças comendo pipoca, com caneca de pipoca na hora do almoço.”
Fiscalizar na plenitude, tende a corrigir erros
Para Chico Santana, “esse papel da fiscalização na sua plenitude, ela tende a corrigir vários erros. Eu tenho uma paixão muito grande pela mobilidade urbana, acho que Brasília insiste erroneamente na questão do transporte, nos grandes fluxos, nos grandes deslocamentos, em ônibus. Já passou da hora por exemplo de a gente ter o trem regional, a adaptação da linha ferroviária de Luziânia para cá; como foi feito no Ceará, o VLT do Cariri. O custo que a Sudeco apresentou em 2014 para adaptar essa linha de Luziânia para Brasília, era metade do custo do BRT do Gama. O BRT do Gama não ficou pronto, teve um sobrepreço de 25%, não retirou as pessoas que vem de carro, os engarrafamentos continuam e os ônibus não dão vazão. E era verba federal, e mais uma vez os parlamentares federais se omitiram na correta aplicação.”
Metrô construiu BRT do Gama
Pouca gente sabe, especifica o jornalista, “mas o BRT do Gama foi feito pela companhia do Metrô de Brasília. Provavelmente deve ser a única estrada no mundo feita por uma empresa de metrô. Porque não queriam tirar a verba da companhia do metrô para o DER, para a Novacap ou para quem quer que seja. Então eu acho que essa questão da fiscalização hoje é saneadora em todos os campos, na educação, na saúde, na mobilidade e em todas essas áreas que o Distrito Federal, além do Fundo Constitucional, recebe verbas da União.”
Marivaldo Pereira
Edgar – Marivaldo, o senhor seguiu uma carreira de jurista de bastante sucesso, chegou aonde quis inclusive, e já se envolveu na política como era sua intenção. Hoje, seja Câmara Distrital, seja o Congresso Nacional, os assuntos são pouco discutidos nas comissões e no plenário, na tribuna e vai todo mundo para a justiça, seja para a justiça estadual, seja para a justiça federal, e o Supremo acaba abarrotado de processos que não necessariamente deveriam estar lá. Como é que o senhor vê essa transferência, quer dizer, o político transfere para a justiça uma decisão que deveria ser dele?
“Esse é um problema extremamente grave, porque o judiciário não é lento, o judiciário não tem os mecanismos de controle social como o Poder Legislativo tem”, considera Marivaldo Pereira. Lembra que o Judiciário não é submetido a voto, não é submetido a eleição. “E é por isso que uma das bandeiras que eu pretendo defender no Senado, é uma nova reforma do Poder Judiciário. Nós precisamos imediatamente refletir sobre aquilo que foi feito na última Reforma do Judiciário, e verificar se deu certo ou não. Acredito que a gente ainda está muito aquém do que deveria estar no que diz respeito a mecanismos para solução de conflitos; não tem sentido essa avalanche de ações pararem no Poder Judiciário.”
Poder Público, maior litigante do Poder Judiciário
Para Marivaldo Pereira, “hoje um dos maiores litigantes no Poder Judiciário é o Poder Público, então ações do INSS, ações da Caixa Econômica Federal, ainda abarrotam o Poder Judiciário e impedem os juízes de atender demandas que são extremamente importantes, e ao mesmo tempo a gente tem uma produção de normas no Poder Legislativo que muitas vezes não leva em consideração o impacto para a sociedade.”
Aproximar o sistema de justiça da população
Mas existe um ponto muito importante que a gente tem que pautar aqui nesse tema judiciário, segundo o pré-candidato, advogado e auditor fiscal, que “ é a necessidade de aproximar o sistema de justiça à população; aproximar o sistema de justiça com responsividade. O Sistema de Justiça ter caminhos para ser mais transparente junto à sociedade, ouvir mais a sociedade e prestar contas à sociedade. Muitas vezes a gente se depara com decisões judiciais que tem um impacto gigantesco na população, e não são levados em conta a tragédia social que acaba acontecendo ali. Então mecanismos como conciliação, mediação, devem ser mais valorizados, mais priorizados; tanto do ponto de vista da Administração Pública, como também do próprio Poder Judiciário. Esse é um caminho importante.”
Legislativo tem que qualificar sua produção
E por fim, na avaliação de Marivaldo, “é fundamental para o legislativo que qualifique a sua produção. Hoje a gente vê que a produção do legislativo muitas vezes ela é muito deficitária, ela leva mais consideração disputa de blocos políticos, do que a análise técnica do problema que está ali colocado. Isso não pode acontecer, a legislação tem que ser ali colocada com um diagnóstico técnico confiável, e também antevendo o impacto da sua modernização junto à sociedade. Creio que estes são os caminhos.”
Em quase três horas de depoimentos, debates e questionamentos, os candidatos do Psol que compareceram com toda a cúpula do partido ao encontro, responderam questões diversas sobre como fazer com que Brasília seja melhor para a população.
Blogueiros e entrevistados na sede da Associação Comercial do Distrito FederalForam entrevistados pelos blogueiros: Kleber Karpov (Política Distrital), Edgar Lisboa (Edgar lisboa.com.br), Toni Duarte (Radar DF), José Gurgel (O Caixa Preta), Jean Paul (Blog DF 24h), Danúbio Martins (padrinho dos blogueiros e um dos fundadores da Abbp), Paulo Melo (blog do Paulo Melo), Claudete (Brasília Real) e Hudson Cunha (hudsoncunha.com.br).
Os pré-candidatos foram questionados também sobre o Instituto Hospital de Base; setor produtivo, reabertura de lojas que fecham “assustadoramente rápido” em Brasília; Metrô, “Pacote do veneno” e também sobre crianças brasileiras afastadas de suas mães, nos EUA, sem nenhuma (até então) manifestação do Ministério das Relações Exteriores. Foi um leque bem amplo de questionamentos que foi gravado e está na ABBP para quem quiser conferir a íntegra.