Ação assegura direito de fazer o PAS a alunos que pediram isenção de taxa

Defensoria Pública buscou assegurar que estudantes de baixa renda ou da rede pública que fizeram a solicitação possam fazer provas no próximo domingo (3)



O Núcleo de Assistência Jurídica de Iniciais de Brasília da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) entrou, na quarta-feira (29/11), com ação civil pública com pedido de tutela de urgência para assegurar que estudantes da rede pública de ensino do DF de baixa renda que solicitaram a isenção da taxa de inscrição de R$ 133,80 no Programa de Avaliação Seriada (PAS) da Universidade de Brasília (UnB) realizem as provas no próximo domingo (3). O programa viabilizará o preenchimento de 50% das vagas que serão oferecidas no ano letivo subsequente ao término do triênio 2023/2025. Nesta quinta-feira (30/11), a tutela foi concedida.

Isso porque o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), a banca realizadora do certame, não realizou a ampla divulgação em relação às alterações no edital. Os candidatos também não foram comunicados individualmente sobre a publicação de novo edital que retificou o cronograma inicial, alterando a data prevista para a disponibilização da consulta individual à situação final de isenção de taxa e às respostas aos recursos contra o indeferimento. A mudança se deu após a confirmação da dispensa de pagamento das taxas pelos estudantes.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) se posicionou favorável à ação civil pública da DPDF. A juíza da 20ª Vara Cível de Brasília concedeu a tutela antecipada que garantiu a autorização para a realização da prova neste domingo por todos os candidatos que se inscreveram na condição de isentos da taxa de inscrição, bem como a ampla divulgação da autorização, a fim de que todos os candidatos nessa condição tenham a possibilidade de participar do certame. Isso porque a falha no processo de divulgação sobre os pedidos de isenção de taxa de inscrição ocasionou prejuízos a inúmeros candidatos, uma vez que a escassez de informação importou na perda do prazo para o pagamento da taxa.

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A defensora pública do DF Giselle Kirmse Rodrigues explica que a retificação do resultado definitivo não chegou ao conhecimento nem da metade dos candidatos que já haviam consultado a lista disponibilizada pela banca anteriormente. Aqueles que tiveram o pedido de isenção deferido na semana anterior, e posteriormente indeferido, perderam os novos prazos para interposição de recurso contra a recusa inesperada e também para o pagamento da taxa.

“A maioria dos candidatos até então considerados isentos só teve conhecimento da retificação do resultado quando foi verificar o local de aplicação das provas, que segue prevista para o próximo domingo. Inúmeros candidatos compareceram à Defensoria Pública do Distrito Federal, preocupados com a informação de que não estavam inscritos no processo seletivo”, explicou.



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FONTEAgência Brasília
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